sábado, 12 de dezembro de 2009

Exposição


Hoje quem fala é Mileide.
Vim porque ando introspectiva.
Bem “in” mesmo.

Dentro.
Ando pensando e refletindo muitas coisas.
Pensando em pessoas.
Em coisas.
Em ações.
Atitudes.
Oportunidades.
Falta delas.
Saco cheio.
Felicidade.
Enfim,
Coisas como estas...
E pensando cuidadosamente,
Cautelosamente,
Não cheguei à conclusão alguma.

Só sei que o fato é: Existir é ato de extrema complicação e coragem.


...

Suposição

Eu suponho que a alegria contenha qualquer flash da felicidade que vim sentindo desde ontem, quando me olhou. Eu não poderia deixar de escrever que, ontem, meu querido, me elogiou e eu simples, feito uma verdadeira boba, me senti felicíssima, como se a minha alegria de estar ali, estivesse em tuas palavras, em tuas mãos, bem dentro dos teus olhos. Me destes a visibilidade que eu precisava. Eu só preciso do teu olhar para me sentir melhor. Do teu sorriso para ter leveza, da tua presença, para ter calma e do teu amor, para ter paz.

ChicO, Louvado seja o Amor!


E todos respondem em coro:

- Para sempre seja louvado!


14/10/09, as suposições sempre são tão belas!


Amém por isso!

Macho.

Espadaúdo homem.
Assim se fez!
Assim se impôs diante de meus olhos!

Assim me encantou.
Braços fortes e longos.
Pernas longas e grossas.

Sorriso grande de boca carnuda.
Olhar esticado e profundo e quase silêncioso, não fosse gaguejante.
Grandes glúteos.

Peito aberto e costas largas

O Homem.
Nem era tão espadaúdo assim,
Mas entrou em meus olhos como se fora!
Nem era alto.


ChicO,


Este PoemaHomem foi escrito dia desses...


Nós só vemos o que queremos e como quereiramos, graças a Deus!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

explicações

De minha parte é porque há algum amor,
Algum carinho,
Tão verdadeiro e forte, que dá nisso:
Eu te amo!
Isso é
urgente!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A quem interessar possa:



Eu, Mileide Santos, de RG não declarável e CPF idem, estudante do curso de LETRAS das FJA. Declaro que gosto mais de LITERATURA que de Lingüística, mas gosto de Lingüística também. Engulo a gramática, não sem desespero. Entendo meus escritos apesar de não gostar de revisá-los! E de quando me arrisco a fazê-lo, sempre encontrar defeitos e uma dose de mau gosto, um teor quase ridículo, além do despreparo. Nasci no ano de 1987, envelheço a cada minuto, minhas experiências falam muito sobre mim, mas eu não me lembro de todas. Minha inteligência muitas vezes falha. Tem coisas que eu não entendo. Nunca entendi porque as formigas trabalham tanto, a biologia deve ter explicações. Gosto do mel das abelhas e acho injusta a morte dos zangões. Pouco sei da matemática. Como Clarice Lispector, "Quero uma verdade inventada!" Apaixonada pela vida, com todas as feiúras e limitações que ela me proporciona, contudo, ainda assim, gosto! Queria mudar o mundo e tenho consciência de minha impossibilidade limitação e franqueza diante dos fatos! Meus amigos me suportam, e eu nem sei como. Meu filho ainda não nasceu, eu nunca estive grávida. Gosto de gente interessante e detesto as verdades arrogantes!!! A começar pelas minhas! Gosto de ler sem compromisso com ninguém, além de mim e dele, O livro, que pode ser bom ou ruim, então critico! Mas não sou uma crítica literária, nem literária sou, nem nada. Estou apenas indo morrer, não sei que dia. Gosto de Claro e escuro, não tenho medo! E não suporto meus pré-conceitos! Vivo com intensidade e AMO até quem não sabe que eu AMO! Sou do signo de câncer! Não sei nada sobre ele, não leio horóscopos. Tenho vícios! Amo riscos, Amo risos e o meu é alto! Bebo café e já o misturei com coca-cola! Uma louca! Mas foi tudo por Platão e Aristóteles. Já fiz xixi na cama, quando criança. O chocolate me entope de espinhas, e continuo comendo. Pinto as unhas de vermelho e gosto disso. Como sem pensar nas calorias e, não engordo! Sou pequena, notável e Negra! Sou baiana e falo "oxe", "massa", "porra" e "porreta", E daí?? Não uso muito gerúndio e não sinto falta. Gosto de festa e não sou preguiçosa como dizem que os baianos são. Uso salto, às vezes. Sou atrapalhada, mas isso é charme. Meu cabelo é "duro", "raçudo" "pexaim" "de preto" e meu. Gosto dele assim. Tenho muitos defeitos. Muita gente não me entende. Falo muito, inclusive com quem não conheço. Sou expansiva. E com algumas pessoas fico tímida, calada e gaguejante, principalmente as que admiro muito.Tenho anéis no dedo medinho! Deus me vê e eu não o enxergo, nem sei muito. A morte é estranha e não me assusta tanto. Pois a vida também é sem por que. Adélia Prado disse que quer um AMOR feinho, eu também aceito, feinho, bonitinho, engraçadinho, só não vale ser pegajoso, explorador e do tipo: sou eu quem mando!!! Tenho fé, algumas vezes, noutras duvido muito! Não sei se ronco, nunca me disseram. Leio com freqüência. Sinto sede. Sou ousada. Quero muito. Sinto muito. Gosto muito. Tomo cerveja. Gosto de "buteco". Me divirto. Me isolo, quando quero. Estendo a mão quando posso e quando não posso também. Prejudico-me e ajudo aos outros, não me importo! Quase sempre não sei o que devo fazer, mas sempre faço alguma coisa que acaba dando certo, também se não der paciência! Gosto da minha letra, mas prefiro escrever no pc, já me acostumei assim. Tenho uma máquina de escrever por prazer e divertimento. Sou cafona e antiquada mesmo. Adoro sebos e tenho muitos livros “velhos” por conta deles! Sebos amados. Tenho uma dose de romantismo bestial! Sou fã de alguém. Trabalho por necessidade, se pudesse faria outra coisa da vida! Invento histórias para textos! Meu celular é uma merda, ou a dona é quem não sabe operá-lo. Quero a astúcia, inteligência e dom dos meus professores BRILHANTES! Investiria num TEATRO. Assistiria peças todos os dias sem cansaço! Gostos de shows! Dou os meus particulares no chuveiro! Sinto muita gente hipócrita!! Isso me arrepia os pêlos! Gostaria de viajar muito e ter dinheiro para tal. Uso óculos, mas não o suporto! Peso pouco e meu pé é um tanto grande. Caminho muito e gosto de praia. Mergulho com prazer e sinto Iemanjá! Me disseram que posso ser ou de Oxum ou de Nanã. Mas ainda não sei! Gosto de cores fortes! E sou forte até que me derrubem! Não sou formatada, portanto: não tenho espaçamento de 1,5, nem letra arial 12. Gosto de beijo na boca e em outros cantos também e inclusive. Prefiro cantar a gritar. Mas grito de vez em quando. Tenho uma outra personalidade. Não regulo minhas personalidades, não tenho cacife para tal. Pulo carnaval e não compro seus CD's. Pulo de alegria. E o batuque do Olodum me entusiasma. Não gosto da palavra PAULATINAMENTE! Sei lá, ela é chata e devagar!
"Quero que todos sejam felizes como eu desejo que sejam" - Clarice Lispector!
Ah!!!Concordo em muitas coisas com a Clarice, por isso ela está sempre presente em mim e no que digo!
Jamais finalizaria um texto desses com ponto final, jamais finalizaria um texto... Há sempre algo a mais a se dizer. Então...


...
Os dias vão passando e eu também.

Uma Apresentação,

Ei, muito prazer, eu me chamo ChicO, ChicO Inspirato Santos, e sim senhores, meu nome se escreve assim mesmo, com as letras iniciais e finais MAIÚSCULAS, G-A-R-R-A-F-A-I-S. Um capricho meu mesmo.
Não queria falar meus anos, não por ser velho, nem novo, não tenho destas coisas, o que eu tenho é uma idade de mundo, de hora de viver, mas meu mês é setembro, e não sei nada do meu signo, só sei da primavera do meu mês, sempre a florescer, as estações são tão bonitas!
Eu faço uma coisa e, gosto muito do que faço, querem saber o que faço?
- Ah, eu invento histórias!
Tenho muitas delas guardadas em mim, no meu eu mais profundo. Ouço as histórias dos outros e saio escrevendo, me aproprio delas e depois cedo-as a quem gosta de ler, às minhas e às dos outros, e a história fica sendo de quem quiser.
Acho que escrever me liberta e prende ao mesmo tempo, mas é uma prisão a qual não quero me libertar e uma liberdade sem fronteiras, eu sinto alguma forma de gozo estranho ao escrever e alguma dor também. Não tenho explicações para tais sensações, não me perguntem sobre isso, não saberia dizer.
Clarice Lispector disse que queria uma verdade inventada, eu acho que invento a minha e dignifico-a. E sempre, mas sempre mesmo, tiro o chapéu para a Clarice, uma moça brilhante. Se os senhores quiserem saber, eu os confesso em segredo, ao pé do ouvido, sou um admirador dessa escritora, poeta por natureza. E se os senhores não queriam saber, então, esqueçam do que eu disse. E desculpem-me os meus devaneios em voz “alta”.
Tenho muitas inspirações na vida, aspirações também eu as tenho em grande quantidade. Tenho aspirações a poeta meus senhores, mas sou um poeta menor, que não sabe muito da profissão de escrever poesia e só escreve por prazer mesmo e talvez com alguma técnica intuitiva. Possivelmente o que eu escreva fique bom, mas sou muito severo comigo mesmo, de uma rigidez insone, louca e exagerada, então, nunca sei se gosto tanto do que escrevo realmente. Deixo isso a critério dos outros leitores, que não eu, dos senhores é que devem vir os critérios.
De tudo o que eu escrevo o que mais gosto, normalmente, é o texto do momento, depois que passa, não ligo muito, mas quando estou a escrevê-los, me elevo.
A primeira coisa que fiz ao nascer foi ler o mundo a minha volta e do meu jeito, pequeno de ser. Já dava indícios ai mesmo, para o que eu daria quando aumentasse de tamanho. Tenho certeza que interpretei a cara do médico que me pôs ao mundo e que não gostei muito do que vi. Não gosto de hospitais, nem para nascer, gostaria de um parto normal e caseiro pra meu nascimento, com uma parteira bem velha e experiente, de preferência.
Que me desse aquele clássico tapa na bunda para o choro me escapulir da boca e eu dar-lhe aí, sinais de vida.
Sou brasileiro, baiano, soteropolitano e hospitalar, infelizmente. Não gostaria dar-lhes aqui meu endereço, nem telefone, para em caso de desgostarem dos textos não baterem à minha porta reclamando direitos. Não quero marcar aqui este compromisso. Nem dever satisfações. Se os senhores não gostarem do texto, falem com ele mesmo, a culpa não é minha, é dele, que teimou em sair disforme para o gosto de alguns, e uniforme para o gosto de outros. E mais, nem fedendo nem cheirando para outros tantos. Isso não é mais comigo, me desculpem. E é um direito dos senhores desgostarem, criticarem, ou até gostarem, amarem, adorarem e querem para si, mas, não é comigo! Fiquem com o texto acertem-se entre si.
Eu sou casado, minha esposa não gosta de exposições, por isso não direi o nome dela aqui, nem dos meus filhos, isso é confidencial para nós, nossa privacidade. Mas sim, voltemos a mim, a primeira coisa que quero fazer é ultrapassar o céu. Eu gosto muito do alto, ver tudo de cima, não que eu não goste das outras coisas, de baixo, do olhar tete-a-tete. Mas é que ver as coisas de cima dá uma alegria contagiante, uma coisa quase divina. Não quero ser superior a ninguém, mas é que eu gosto mesmo da sensação de estar no alto e com um friozinho de medo de despencar na barriga. É uma aflição perfeita, uma adrenalina sublime!
Eu tenho um corpo normal, sou preto, estatura mediana, e sou um pouco forte, sinto todas as sensações de humano, mesmo sendo um tanto distante disso, e se não entenderam o que acabei de dizer, nem queiram. Tenho um humor oscilante, eu sou de lua, quando me dá na telha eu apareço, e se me dá vontade eu sumo sem deixar rastros, eu mínguo, mas, isso em nada interfere em minha escrita, em minhas produções. Interfere sim, em outras coisas, que não vêm ao caso. E não fiquem curiosos com o que não vêm ao caso, não é Senhores? Controlem-se!
Meus pais me abandonaram quando eu nasci, sou órfão, de pai, mãe, avós e história. Eu não os conheci, nem os reconheceria agora. De forma nenhuma. Então, não sei do meu passado, eu digo, de antes do meu nascimento, sei que nasci em um hospital de ouvir falar por alto e acreditar em alguma verdade das inventadas, não é Clarice? Eu sustento essa “estória” para ter o que dizer quando mo perguntarem do meu passado, mas se eu tivesse nascido em uma casa, eu com certeza saberia, porque lembraria. Lembraria da parteira. De sua cara e cabelos, brancos. Meus filhos são de parteiras. Minha mulher sabia desde quando casamos que seria assim, nascimento em casa. Eu só sinto falta de irmão. Tratei de dar logo a meu filho mais velho, um irmão, a solidão é muito triste.
Tem outra coisa que gostaria de confessar-lhes, tenho verdadeiro entusiasmo pela África, eu não sei o que é, mas vislumbro um dia por meus pés naquela terra, por os pés descalços e sentir o chão, como se deve, sem interferências de calçados.
Eu viajaria o mundo inteiro sem problemas, mas passaria mais tempo em África, conhecendo cada coisa e me apaixonando mais, e me decepcionando também, não sou tão romântico.
Outro lugar em que pararia bastante tempo seria a França, tenho verdadeiro encanto e admiração por seus poetas e por sua língua, mas não entendo nada, ainda!
Minha tristeza sempre dura o tempo necessário a vai embora, minha felicidade também, mas elas sempre voltam, há uma reincidência muito grande de recaídas entre nós, uma está sempre dando lugar à outra. Agora quando não sou “nem alegre, nem triste”, nesta ocasião eu sou definitivamente, ‘puramente’, completamente, qualquer “coisamente” Poeta, não Cecília? Só ela me entenderia.
Tenho uma afinidade por Poetas, por Poesias, por todos os tipos de arte, olho, muitas vezes nem entendo, mas é quando não entendo que fica mais bonito, porque o abstrato não pede explicações, nem as dá, ele é, e isso é tudo. É por isso que eu sou abstrato, e tenho algo de artístico, para que ninguém entenda e fique se perguntando, mas o que ele quis dizer e eu os responda: nada. Simplesmente: nada!

ChicO,


21/08/08
P.S: A Mi anda estudando biográfia e autobiográfia, fiuei entusiasmado e decidi públicar este texto autobiográfico que há muito, tinha feito!

Uma prece diferente!

Eu tive um sonho meu Deus! Sim, Senhores, eu tive um sonho. Sonhei acordado e divaguei “devagarinho”. É que eu queria sonhar em preto e branco e em marcha bem lenta ou em marcha ré e eu só sonho colorido e rápido e pra frente! Nunca consegui mudar o contraste, o brilho ou velocidade de meus sonhos!
Se eu pudesse teria um controle remoto. Acho que eles sempre poderiam ser mais preto no branco ou, branco no preto, porque, sim Senhores, a ordem dos fatores altera em tudo o produto, e poderiam ser mais brilhantes, ou talvez, coloridos. Sempre há a possibilidade de sonhar mais bonito, eu acho!
Eu acho tão bonito sonhar!
Eu tive uma angustia em sonhar acordado, porque sonhar acordado é como querer sonhar e não sonhar naturalmente. É forçar sonho, ou não, mas é diferente. A minha palavra é o tempo em que vivo. Se eu nascesse em outro tempo falaria outra fala, outra língua. Eu seria diferente. E provavelmente sonharia outro sonho. Isso deve ser alguma espécie de limitação.
Gosto de falar do jeito que falo. Na língua em que falo. Eu sonho em minha língua. Em minha linguagem. Eu nunca sonhei falando em inglês ou alemão, por exemplo. Talvez eu sinta falta disso. De expandir a minha linguagem em meu sonho. Nós sempre queremos mais do que efetivamente temos ou talvez, precisamos. Isso é tão curioso!
Eu queria no meu sonho concertar o mundo. Fazer um GRANDIOZÍSSIMO conserto! Mas é que eu sou tão pequeno. E tão sem coragem. Eu queria ter coragem e no meu sonho e eu a tinha. Isso é tão resignador!
Se eu pudesse eu saberia o que é o real e viveria nele. No real do meu sonho.
Eu sonhei que a vida era um mistério maior do que ela realmente é. E olhe que já é um mistério bem grande viver. Certa vez um livro me disse: “Vivemos entre dois nadas!”, eu concordo tanto com isso e se quer lembro quem genialmente disse no livro. Eu descobri sozinho que o mundo é um grande palco e que somos todos personagens, personagens divinas e perfeitas, mesmo com todos os defeitos e conhecimentos limitados, justamente os defeitos é que são perfeitos,
P E R F E I T O S! ! ! E eu descobri minha gente, que Deus, é POETA, um grande poeta, o maior que poderia existir e o mais enigmático e esférico, eu jamais o compreenderia. Só um poeta poderia inventar algo como o mundo. Com tantas personagens. Com tantos cenários. Com tantas cenas. Deus é tão inteligente e tão habilidoso ao mesmo tempo. Eu o admiro Senhor! Controlar tantas coisas, estar em tantos lugares. Isso é de uma maestria digna de ser escrita e eternizada. Fazer com que o mundo acredite em uma independência, mas somos tão dependentes de ti. Outro dia eu sonhei uma pergunta: SERÁ QUE EXISTE ALGO MAIOR QUE DEUS? Um outro ser “superior” e misterioso tal qual? Meu Deus, eu fico me perguntando: Deus é filho de quem? Meu Deus, és triste com alguma coisa? E a tua felicidade? Tudo isso estava em meu sonho. Várias perguntas compactadas em um única que eu não sei mais explicar como era, mas era uma só, eu não me lembro bem. Isso é coisa de sonho mesmo. Será que Deus também não quer um abraço apertado e um beijo de sua mãe, de seu pai? Um reclamão? Um puxão de orelha? Será que Deus não gostaria de um dia xingar um palavrão tão reverberador quanto a junção de duas energias fortes no céu em forma de raio e afrontar seu pai? Será que Deus tem irmão? Eu acho que ser Deus também é limitado. Ele não consegue ser menor do que ele é. E eu acho que as pessoas devem pensar numa “diminuição” divina como falta de respeito, só pode. Será que Deus não quer ser pequeno um dia? Será que Deus não guarda esse segredo, de ser menor que alguém?
Foi tão bonito ele ter criado cada coisa e ter dado nome a elas. E ter dado vários nomes a cada coisa, em cada língua um nome novo.

Ah! Será que Deus sente saudade? Sente falta de alguma coisa. Será que ele tem a nós mesmo? Como pensamos?
Eu só queria mesmo saber se Deus tem alguma fraqueza. Alguma falta de fato. Tão absoluto e admirável este Guri.

Eu fiz outra descoberta enquanto sonhava, eu descobri que é formidável e doloroso sentir saudades. Eu sinto tanta saudade. Eu descobri também que o tempo vai me escapando pelos dedos e quando eu dou por mim já estou no instante seguinte. E eu fico me lembrando de outro tempo e sei que jamais poderei voltar para ele. E que em algum momento sentirei enorme saudade do tempo de agora. Isso é tão louco. Não poder rebobinar ou parar no tempo. Estar sempre andando, andando, mesmo parado. Tudo isso é Deus. Porque se não for ele, quem é? Eu acredito em possibilidades. SEMPRE!

Eu sempre rezo ao Senhor, meu pai, mas não essa reza tradicional: Pai nosso que estás no céu. Por que sei lá, ele não está em todos os lugares e em todas as coisas? Ele não está em mim? Ah, deixa pra lá, nós nos entendemos entre nós e temos coragem para isso.


Meu sonho não findou por aqui não, mas é que se chega a um momento em que a mente falha e que não é mais possível colocar em palavras o que se sonhou. É só sonhar mesmo.
Obrigada meu Deus e, amém pela sua existência e pelo seu tamanho, pelo seu significado e, por todos os seus segredos!


ChicO,

08/08/08, hoje é um dia tão bonito, cheio de oitos e zeros! Isso deve ser poético e divino!

Emcabulamento....

Meu poema encabulado,
Fica rubro quando se mostra!
Prefere o anonimato!
Risos...
Ele é tímido!

29.01.08


ChicO.
Eu nasci com uma pele sadia.
Com uma bunda tão lisinha que dava até gosto de beijar!
Com o passar do tempo,
Eu vou deixar crescer os cabelos,
E as rugas, elas próprias, por si só vão envelhecer.
Se quiserem me envelhecer, pois que venham.
Existe botox que me corrige as imperfeições, mas a velhice é bela.
E quando eu já estiver de cabelos brancos, manterei-os curtos, porque assim fica muitíssimo melhor.
Quando eu morrer de saudades, vou fazer um telefonema.
Acho que os velhos nunca deveriam morrer sozinhos.
Um abraço é muito importante.
Mas nos tempos de hoje, desaprendeu-se a beleza do ato. A sinceridade e a importância.
Acho mesmo que chegar aos 90 é de uma dignidade sútil.


ChicO, esquecendo-se de datas!

domingo, 27 de setembro de 2009

Tu, querido, me chuparás a língua, a vida, a alma, os peitos a buceta e tudo o mais que seja necessário para saber que a ti pertenço, e tão somente a ti, nestes momentos de sucção e plenitude, cheirará todos os meus cheiros e te lembrará de mim até na rua, se verá em estado de choque quando perceberes o quão perseverante sou eu entranhada nos teus pensamentos entranhas, te verás ereto no meio do público sem saber o que fazer, mas verá alguma naturalidade nisso, masturbações não resolvem a minha falta, seja lá! Daí-me a mim prazeres inexoráveis e te direi: sou tua. Mas sejas tu, completo e também meu. Somente meu, nestes momentos de entrega e prazer. Sem danações, seremos felizes e nossos, sendo nossos, um do outro, cada eu em particular, sou tua e tu meu, penetremos. Nossa singularidade será sociável na cama e quando tiveres vontade de me dizer que me amas, que o faça de peito e coração abertos, tal qual eu te abro as pernas para gemer em cinco minutos, intensos minutos, contigo dentro de mim. Também me lembro de ti na rua e me vejo em estado de choque, todos percebem, as mulheres não são tão discretas assim. Às vezes me lembro de ti em meus sonhos, o que fazer contigo? Comê-lo? Gosto também de amá-lo. Amá-lo com teu sorriso, teus gostos, tuas faltas, tuas falhas, amá-lo até quando broxas em algum sentido que não só o sexual. Amá-lo, quando falhas. Quando não te lembras de mim nem do nosso primeiro encontro nem do meu aniversário.
É te lambendo o pau, te sentindo, te cheirando, te comendo que te digo que te amo, porque nada melhor que o animalesco para falar em verdade, em sinceridade. Nada melhor como a entrega e seus gostos, acres ou não, pouco importa! Para falar de amor, mesmo que não te lembres, eu me lembro, isso basta, só me interessa que me ame, mais nada!

27/09/2009, um dia nada sexual e nós falando de amor e sexo! É sempre válido.
Esquálido.
No limiar da nossa felicidade, tropeçamos tropecinhos e caímos do cavalo!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"eu te invento, ó realidade!"
clarice lispector

tudo!

A melhor parte de existir foi aprender a ler e escrever.
Depois, aprendi a poesia.
Depois já posso morrer com algum ofício!

Isso pra mim é viver!


ChicO, entendendo que além de poesia existe o caminho da sala de aula!

11.08.09

Com alguma Poesia

Deu na telha ser Poeta,
Mesmo que para isso se caia no desprestígio dos desprestigiosos!

E que eles digam que isso não é lá grandes coisas!
Prefiro o encanto da despalavra e do silêncio do que o barulho de quem só fala verdadeiramente, NADA!
A despalavra é o melhor burburinho de se fazer poesia e vida,
É na despalavra que se constroem grandes edifícios suntuosos,
Por isso, nós só fotografamos o silêncio, a dor, a angústia, o desencanto, o amor a felicidade e o etc.

Nada de muito concreto...
QUEM souber tocar e captar essas imagens melhor que um Poeta que... Sei lá o quê. (nos faça essa inveja.)
Dar vida a uma pedra da no mesmo que construir um prédio, só que a pedra terá mais encanto e algum movimento fotográfico e imagético e o prédio só guarda pessoas que não pensam na vida e às vezes, nem têm tempo para sonhar dentro de suas paredes frias cheias de... ares muito mal condicionados!
No mundo, parece melhor ser a pedra do Poeta!


Chico, consciente de que a poesia não é feita para mudar, mas insistimos em ficar perto do ser marginal!


.a poesia é de margem.

11.08.09

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

CARTA DE AMOR

Salvador, 17/07/2009


Meu Amor,

Eu só queria te dizer, meu bem, que você tem pelo menos três motivos para jamais me esquecer. Sei bem que nem sei quais são, mas, aí é que está, aí dentro de você há de haver qualquer coisa de mim, de nós. Qualquer coisa de bom que te fiz, um toque,um gosto, um gozo, um gesto... Um gesto muda tudo.
“E nessa hora você vai, lembrar de mim...!”
Às vezes ficou ouvindo o Roberto e me lembro que a voz dele não me agradava até você dizer: O Roberto é genial, o cara é Genial! Eu sempre achei o Roberto um compositor genial, mas para meus ouvidos a voz dele sempre fora um fiasco, um fracasso muito sofrível. Não sei se você realmente gosta da voz do Roberto, mas depois do “genial”, resolvi dar um segundo olhar, uma segunda “ouvida” melhor intencionada e gostar mais dele de algum modo. E se a frase da canção não servir pra você, então que sirva pra mim. Por que muitas coisas me fazem “sentir saudades suas...”
Eu só queria dizer que estou com saudades há dias, meu amor, desde o afastamento do nosso último abraço, isso por que meu amor, meu coração está doendo, transbordando, empacado e carente e espancado de porradas que só o amor e a saudade sabem dar e está só, só de você, de estar longe de você, uma solidão tão grande... Tão imensurável. Pode até ser uma bobagem para muita gente, pode até ser uma bobagem de minha parte, mas eu queria estar contigo, em seus braços, afagado, afogado de amor ou então, te dar outro abraço e de quebra te roubar um cheiro gostoso sem que você perceba, saiba e, um beijinho sorrateiro em qualquer lugar. Eu já cansei de não ser ridículo e é por isso eu escrevo esta carta de amor derramado e meloso e extravasado e muito e forte e melancólico e tudo e ridículo, com este objetivo, ser muito ridículo mesmo! Eu vou ser extremamente ridículo. Ridículo, ridículo e ridículo, ah, dane-se! Quero você para me encher mais ainda de sentimentos, melhorá-los com tua presença e abrir a porta dos fundos da vida, depois de dentro, corro e abro a porta da frente para você entrar. Escancaro, arreganho, e só haverá espaço para você e mim. Para cada passo, só seu, arrastado de sandália ou não e, eu ouvindo cada arrastar seu, encantado, como só os apaixonados se rendem e esses... “detalhes tão pequenos de nós dois”. É, “são coisas muito grandes pra esquecer...” São mesmo.
Eu quero seus abraços, seus beijos e seu jeito de olhar de vagarinho, mansinho, com carinho e calmo e fervendo,eu acho que você me olha fervendo e calmo também, às vezes, eu tenho essa impressão, se você falasse... Confessasse. Estaria tudo em arco-íres e flores, por que eu nunca tive coragem para confissões importantíssimas, eu sempre te roubei as coisas em silêncio, teus sorrisos, seus carinhos, seus abraços, seus elogios, você nunca saberia, não é? Me desculpe pelos “roubos”, mas continuarei te furtando os carinhos. Teu jeito de coçar a cabeça e de ser assim tão... Delicado, eu imagino... Eu adoro!
Eu gosto de ouvir você falar e gosto muito quando você me elogia. Você me elogiou tanto outro dia, já faz algum tempo, mas para mim foi ontem, consigo ouvir ainda, elogiou até eu ficar sem graça, sem saber como agradecer nem agir, só consegui sorri como resposta. No fundo, no fundo eu adorei, porque eu queria mesmo que você reparasse e que me deixasse no estado em que deixastes, e você reparou tão bem reparado e você me fez feliz tão bem feito e fez o elogio tão bem elogiado, por que disse que adorou e eu adorei junto, tudo, todo o efeito dentro de mim, uma felicidade misturada com uma vergonha qualquer. Na realidade eu fiz tudo aquilo para você, mas juro, nem esperava palavras e manifestações, só que você olhasse de relance e talvez reparasse ou nem reparasse muito, sem qualquer gesto de agrado ou mesmo comentários. Eu adoro quando você me surpreende assim. E é em vagaroso silêncio que eu adoro.
Nada poderia ser melhor que isso, se embelezar para alguém e esse alguém perceber. Pena que você não sabia que era só para você. Ou será que já soube e eu é que sou besta?!
Eu imaginei tantas vezes fazer amor com você, ora voraz e animalesco, contigo enfiando os dedos entre meus cabelos soltos em desalinho e me virando o pescoço para dar beijos ali, rasgando minha blusa como se houvessem mil outras para eu me reaprontar, me recompor depois de tudo. Noutrora imagino tudo manso e romântico quase que inocentemente, como se nem se precisasse de movimentos, apenas nos encostarmos com carinho e pronto, eu explodiria tranquilamente!
O que me mata nem é ficar somente imaginando o que poderia ser feito de mim para você e de você para mim se acaso você soubesse desse meu amor por você, desse meu interesse, o que me mata é essa saudade desdobrada de não te ter dentro dos olhos. Tudo que eu olho é meu e se não estou perto de você para te olhar... Perco todo o domínio de mim. Nem precisava ser o olhar do jeito que eu queria, gostaria e desejaria, mas qualquer olhar, qualquer migalha para mim já seria um prato cheio, um banquete real. Caindo do mundo ideal de Platão par o mundo real que só quem não conhece as teorias Platônicas entende e sabe viver melhor. Essa realidade do jeito que eu queria, só não conhecendo mesmo Platão para saber, Só tendo a complacência dessa ignorância que tantas vezes me faz falta de vez em quando. No mais, tudo continua na mesma, a minha vida e o meu jeito de ser. Algum desanimo me toma vez em quando, mas nada que mate. Uma solidão me bate palminhas nas costas como quem diz: console-se comigo. Uma incompreensão de viver sem que as coisas aconteçam como precisariam acontecer para o meu modo de ser feliz abrilhantar-se. Mas hora ou outra sorrio caudalosas risadas com amigos e esqueço até de você por instantes poucos e míseros. Mas tem gente que me lembra tanto você que me esqueço de te esquecer na maioria das vezes. “Não adianta nem tentar... ‘te’ esquecer...” Parece que o Roberto sabe muito dessas coisas...
E eu só quero apenas te rever, a visita do teu amor me faria tão bem, bem-bem, bem-bem meu bem! Vamos só nós dois, a sós, sem nem olhar pra traz, nem, sem termos que ligar pra mais ninguém, ninguém, além d’eu e tu... Mas... “Você nunca ouviu falar em maldição(?) nunca viu um milagre(?), nunca chorou sozinha(o) num banheiro sujo(?), nem nunca quis ver a face de Deus(?)..., só as mães são felizes..." não é Cazuza?! Eu? Eu não. Eu sofro mesmo, um amor bem grade assim nunca é de mais, vivemos de lembranças, momentos que não morrerão jamais! Ai de mim... E, e isso de amar assim, meio solitário, é o que eu sempre digo: “mistério sempre há de pintar por aí...”

Beijos meu bem, muitas saudades

Para sempre de você!

ChicO, te dizendo: “não se esqueça de mim, não se perca de mim, não desapareça...”, eu costumo perder a cabeça, Exagerado! Cheio de um despautério inútil. Para sempre implorando, amores!

Ei, Buarque, “Os amores serão sempre amáveis?”


Je t'aime [eu te amo]

rouge baisers [beijos vermelhos]

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Em Off

Em off ...
Em off ofereço minha poesia junto com um sentimento de dureza quase delicado, invariavelmente delicado e sincero! Tão sincero quanto como quando passarinhos alçam vôo para algum lugar distante. Eu nunca canso de cantar o Amor e achar que ele é singelo como a imagem de coração que, inventaram para traduzir, reproduzir alguma coisa similar a ele próprio. E se você quiser falar de amor e não souber como... Desenhe um coração. Sempre que escrevo eu vou além de mim e desenho o meu coração em palavras animadas. Eu vou no intangível e busco o impossível nas palavras até que elas não digam nada e a sinceridade transborde do ininteligível.
Se eu sofro mais do que fico alegre é porque desejo que os míseros momentos de felicidade sejam mais intensos. Nada melhor que calçar sapatos apertados o dia inteiro para depois sentir o prazer de descalçá-los e enfiar os pés em água morna para sentir, o valor do desaperto.
Machado foi genial quando me disse isso. Nada melhor do que sofrer o dia inteiro, talvez a semana, o mês o ano para ter um segundo de felicidade merecido e valoroso e intenso e bom. Se eu pudesse escolher entre sofre e não sofrer, eu escolheria sofrer só para ter essa sensação quase ínfima e sublimada.
Por isso em off vos ofereço um aperto aqui no fundo do peito do sofrer de verdade que sofro. Eu sou capaz de sofrer calado e chorar pra dentro e sorrir pra fora, só para disfarçar, eu tenho uma constancia no sorriso. Mas no fundo de mim há um eu soterrado e firme que cava terra de baixo para cima só pra ver a superfície e falar para além das minhocas e microorganismos no fundo de nós, para ver a luz e a vida, se vida há. Quem é capaz de se mostrar assim, tão quase morto querendo viver? Eu. Eu vos ofereço minha tristeza para que cuidem de mim e não mais fique suplantada. Dêem à minha tristeza um minuto de felicidade que nós esperamos uma hora, um dia, uma semana, um mês, um ano, dois, três... dói. Mas que sejamos felizes e dia um dia. Que a minha tristeza dê um sorriso por sua culpa. Por sua causa, por sua felicidade e aprendamos assim esse gesto! Por isso, só por isso, eu me ofereço para você em off, no mais puro segredo e disfarce, no mais amostrado de mim que é tão escondido a você, eu me mostro, talvez monstro, talvez corcunda, talvez feio, talvez fera, mas com um toque de esperança e encanto que só os não tem a visibilidade de ser “belo” podem oferecer!
E se fizer bom tempo amanhã, sorriremos juntos com muita franqueza, sendo apenas felizes.
Ah, meu amor, eu quero falar de amor pra você, com você!
Você é o meu maior motivo de sofrer e ser feliz. Sem disfarce nem dores nem soterramentos... Ah, quantos sorrisos poderemos nos dar...
Te ver me causa qualquer transtorno. Um rebuliço em mim, mas eu nem sei se posso sussurrar em teu ao teu ouvido um: eu te amo de vagarinho, pequenininho, miudinho, baixinho, calminho, mansinho. Eu nem sei se poderei te beijar a ponta da orelha um dia, depois do sussurro.
Ahhhhhh, que esperança maldita! Ah, ilusão idiota e infame. Ahh, Ahhhhhhhhh, um grito de amor. Ah o passarinho que não vuou.
Ahhhhhhh, Ahhhhhhhhhhhh, Ahhhhhhhhhhhh, Ahhhhhhhhhhh, Ahhhhhhhhh... O amor. Que mal. Eu bem, que dor.
Eu vos ofereço um amor doído e inteiro!
Chico, em off,porque o feio nunca fica bonito(!!!!?), ah, sei lá...
Mas mesmo assim me ofereço assim mesmo, por que... Gentileza gera gentileza!


04/08/2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sobre os amigos...

Falar de amigo é um contentamento. Uma alegria sem ter fim. Um estampar de sorriso na boca, nos olhos, no nariz... Na cara toda. Com amigo a gente conta. A gente caminha. A gente brinca. A gente briga. A gente pede desculpas. A gente volta atrás. Ter amigo é bom, ou melhor:
TER AMIGO É A MELHOR COISA DO MUNDO.
Beijar amigo é bom. Porque de amigo a gente gosta, e não haverá erro algum no beijo. Nem desvio nem nada. Abraçar amigo é bom. É quente, é apertado, é gostoso, é demorado, é aconchegante, é profundo. Conversar com amigo é bom. É ser sincero, franco e essas coisas aí... É falar o que só se fala a ele. É poder chorar sem vergonha ou remorsos. É poder desabafar. É calar vez por outra. É conceder que o silêncio venha no meio da conversa para que um anjo passe e o abençoe!
Chorar com amigo é bom. Porque amigo tem um colo para nos dar. Um consolo, ou não. Um olhar qualquer. Um tempo para nossas tristezas. Nossas fraquezas. Até nossas franquezas. Uma bronca, um carinho, um aconchego, amigo quer sempre o nosso melhor!
Fazer nada com amigo também é muito bom, porque com ele o nada pode ser um tudo a qualquer momento. Você pode acampar com ele. Viajar com ele. Ficar aí mesmo, onde está, com ele. Você pode telefonar. Você pode dizer eu te amo pelo fio telefônico, ela vai entender! Você pode tantas coisas com um amigo!
Rir, rir com amigo é ótimo! Ri comigo, amigo! A gente pode dar gargalhadas fortíssimas, altíssimas, risinhos pequenos, de canto de boca. Riso silencioso, que só nós entendemos.
Muitas vezes, nós podemos olhar para ele e ele enxergará nossa alma. Nosso coração abrirá a porta, ele entrará e lá fará moradia. E tudo estará na medida da amizade verdadeira.
Às vezes sem palavras, só com olhares, se fala com amigos.
Amigos são para a gente considerar e lembrar-se deles sempre, em momentos especiais ou fazer de cada momento, um momento especial para eles, com eles.
Dançar com amigo. Levar um amigo para dançar. Dançar é liberar energia e entrar em estado de pura felicidade contagiante. Com amigo, isso é melhor ainda!
Cantar com ele. Só ele pode ouvir sua voz de: cantando no choveiro. Voz de taquara rachada!
Você nunca sabe quando vai precisar, mas eles nunca falham e quando falham, se for amigo de verdade, a gente sempre perdoa. Porque amigo também erra e a gente tem que perdoar, sabe-se lá quando se vai errar e machucar um amigo. Amigo também é para a gente pedir desculpas e ficar tudo bem novamente, para a amizade durar para sempre. Amigo é para todas as horas ou para hora nenhuma. Amigo é coisa de Deus! E eu só tenho a agradecer os meus. Eu amo meus amigos, isso é coisa certa! E quanto mais eu amo, mais amor eu tenho para dar-lhes.
Eu tenho muitos sorrisos para eles. E quando estou triste, eu tenho muitos silêncios e eles compreendem, tenho certeza. Todos os dias é dia de celebrar a amizade.
Por isso eu digo:
VIVA!
Eu gosto de abraçar e beijar amigos. Eu gosto de falar com eles. De saber deles. De estar com eles. De ver o sorriso deles. De estar presente e compartilhar minhas alegrias, tristezas, medos, angustias, ânsias... Eu só gosto de me mostrar fraco diante deles, porque só eles entenderiam a minha fraqueza. Eu tenho amigos grandes e pequenos, gordos e magros, pretos e brancos, heteros e gays, cada um com suas particularidades, fazendo da minha vida um estado de significância plena. E de pura experiência. Mostrando vieses que somente eles poderiam. Eu tenho amigos em outros cantos do Brasil e sei que mais amigos farei daqui até a minha morte! Eu tenho amigo que nunca vi, só falei, escrevi, digitei, e houve algum amor nesse estado de teclância.
Eu adicionei amigos no meu Orkut, e agora tenho amigos virtuais também. Cheios de virtude.
Eu tenho amigos de longe e de perto. Amigos que viajaram e foram para bem distante, mas que estão aqui, comigo, de um modo ou de outro. Tenho amigos bem mais velhos, que me falam da vida, outros bem mais novos, que me perguntam sobre a vida e nesse meio termo eu descobri e vou descobrindo:
Ninguém, ninguém é FELIZ SOZINHO!
Todo mundo tem um amigo e precisa dele!
Eu preciso de vocês!

ChicO, aquele que ama ter amigos, estar entre amigos e fazer amigos...
20/07/2009


É com aquela alegria que vos digo:
Muito obrigado(a) a cada um por toda amizade, carinho, dedicação, pasciencia, estima, franueza...!


Eu sem vocês... nada seria!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Rio

Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio …


É tanta água em mim,

deságuo,
me inundo,
me afogo, profundo.

Se morro... aaaa, se morro...
e como!

"Águas que movem moinhos, nunca são águas passadas!"


ChicO, nadando até a margem, mas às vezes, indo com a correnteza!

Sabe o que é? A força das águas me levam. Eu me deixo ir, muitas vezes choro pra dentro bem profundo, depois evaporo e viro tempestade!

13/07/2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Amando.







Como se nos coubesse falar de Amor, viemos!
Sabe, não vamos fazer disso um confessionário, mas vejam,
Há dias não escrevíamos.
A poesia havia nos escapado, e algum desespero nos tomava, mas íamos
indo...
Como nem Deus sabe ou soubera...
Nós a abraçávamos com calor e volúpia,
Ela se exauria...
Nós a tentávamos prender entre os dedos das mãos, mas ela,
escapulia, escorregadia e quase estúpida!
Nós a tentávamos mastigar e engolir (para dentro), mas ela, voltava em forma de gofadas e enjôos (para fora),
como se tivéssemos refluxo do nosso alimento mais gostoso.
Depois de vômito, ela evaporava-se diante de nós, como se gás!
Nós a agarrávamos entre as pernas e ela nem thum,
para o nosso modo de Amar!
Eram tantas idéias que nos fugia,
Tantos versos não escritos,
Era a poesia que ia e vinha, mas não ficava.
Depois de algum tempo afastando-se de nós,
rejeitando-nos os afagos,
como se medo tivesse ou alergia e coisa que o valha,
PUZEMOS OS OLHOS NA IMAGEM DO AMOR!
E ela nos voltou,
FELIZ, ALEGRE, SATISFEITA E AMIGA,
Como se nada antes houvera.
Como se nada dantes nos apartasse!
Com um sorriso largo,
abraço largo
e tudo muito bem largo,
Nos abriu, neste inverno, após o S. João,
Os olhos,
cheios de uma ternura imensa!
Os braços,
cheios de apertos e aconchegos quentes!
E,
De mãos estendidas, nos beijou as nossas com afeto, como que cavalheiresca!
Uma “gentleman” moça!
Nos abriu as pernas como se pronta para fazer sexo com muito Amor e desejo e prazer e,
De boca entre aberta nos suplicou beijos vermelhos e de língua,
E como se não concedêssemos o beijo, o que não ocorrera,
Agarrou nossas pernas e deu este tipo de beijo no joelho, como se ali, houvesse boca com língua e desejo e amor e tudo.
Entrou em nós pelo joelho esquerdo,
O amor explodia em nós,
para dentro de nós,
extravasava em nós
e ia para além de nós e,
Em cores:
Vermelhas, azuis, amarelas, brancas, lilases e rosas e tantos outros tons e variedades de cores e possibilidades,
Nos estourava também em palavras,
Só sei que depois disso,
Nunca mais queremos que a poesia nos “refuja”,
Nos rejeite.
Ela é o nosso verdadeiro refugio!
Nosso porto seguro.
Nosso melhor modo de dizer sim!
à vida.
Há vida!
E de abstrair uma dureza em nosso redor, constante.

ChicO, amando em cores e palavras e constatando: existem uniões perfeitas:
A letra e a melodia.
O céu e a terra.
Deus e o diabo.
Palavras e seus significados.
Noite e céu de estrelas.
Dia e luz do sol.
Chuva, lareira, livro e abraço de amor.
Imagem e Amor. É Amor! É o Amor!
Nós e Poesia!

25/06/09

Agradecendo a poesia pintada da Lelê, que nos lembrou com sutileza que Poesia é qualquer coisa e nada, é qualquer coisa e tudo!
Poesia também é Arte-por-toda-parte!
Pintura e poesia!

Obrigada (o)! Agradecemos com se deve, de corpo estendido até a metade, chapéu encostado no peito por respeito e amor e sinceridade.
Depois disso,
mais nada é preciso!


P.S:. Ela nunca nos negou os pedidos. E sempre acertou nos traduzindo em gestos, em cor, em som, em luz, em Arte! ...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aquele beijo me lamberia

A boca,
A língua,
A vida,
A alma,
A loucura e,

Até mesmo a esperança!


ChicO...

I N F I N I T O...
O sorriso é apenas uma meneira de felicidade,


ou,



Algum disfarce!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Estamos Putos!


Um sentimento de vazio quase cheio!

Uma coisa de impotência que não é bem isso!

Uma bomba que bem que poderia explodir e virar texto.

Mas que explode para dentro e vira qualquer coisa.

Raiva, não é, nem ódio, nem amor, nem nada.

É qualquer coisa que também é qualquer nota!

Ah! quer saber?

É um vá se fuder de ordem grandiosa!

Grandessíssima!

Tão grande que não sei tocar, nem sentir direito.

É apenas isso.

Vá se fuder mesmo!

ChicO, num momento de não produção!

15/03/09


P.S: Colocamos as letras de um azul bem manso para o sentimento passar e virar texto ultra vemelho!

domingo, 10 de maio de 2009

Abaixo todo bom senso.
Toda norma.

Queremos amar em liberdade!

E se for algum defeito,
por mim tudo bem!


ChicO! 10/05/09

Eu quero a barbaridade de amar e ficar idefeso.
De ser preso e não querer soltura.

Quero-te ao meu lado e por cima de mim.

Tô com saudade de você!
E não quero pedir licença ao entrar!

Se você Puder,

Se você soubesse o quanto quero...

Se você puder me dar a mão.
Que dê.
Me dê.

Eu quero, só quero andar de mãos dadas com você!

Se você soubesse o que ando fazendo por uns beijos seus.
Seu desejo em mim,
se vc soubesse...

O meu beijo é carmim.
Meu desejo é fucsia.
E minha carne treme...
Se você soubesse...

Se você soubesse que roupa usei ontem.
Esperando apenas que notasse.
Um olhar.

Faço-me feio,
Belo,

Para você me notar,
deste ou daule modo,
Mas que me note, anote!
Escreva em mim,
seu corpo!

Qualquer sorriso seu,
eu fico bobo.

Se você soubesse que essa poesia é para você...

Se você soubesse que ando escrevendo muito para você!

Sabe, vou te contar um segredo:
Eu tento esquecer e você não sai do meu pensamento.

Andas em meus sonhos.
E o que fazes neles.

Se fosse verdade.

Se soubesse da minha felicidade no sonho,
me faria feliz aqui.

Me dá uma chance e eu te dou todo meu carinho.
Quer ser minha namoradinha?

A Bethânia me cantou uma música ontem,
Eu lembrei de você...
Ela disse assim:

Amores são águas doces,
Paixões águas salgadas,
queria que a vida fosse essas águas misturadas...

Era isso que eu queria!
Qualquer coisa de maré em nós.

Que a correnteza te truoxesse aqui.
Pra mim.
Eu.
Você.
Nós dois, água misturada!


ChicO, amando desesperadamente!

10/05/09

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Deu Lírios em nosso Jardim!

Delírios em nossas cabeças!

Que permaneçam!


ChicO, Empoemei-me, empoemou-se, empoemaram-se, empoemem-me, empoemado, empoemando, Empoemaram-me! Vixe, danou-se!!

11/05/09

O acidente

No dia 01/05/2009, dia do trabalhador, portanto, feriado, dia de descanso e farra, na porta do meu condomínio, morre uma Senhora, minha vizinha, na flor dos seus 69 anos, atropelada por um carro desgovernado que a atingiu e também a um ciclista.
Eu ouvia música alta e escrevia meu trabalho para a faculdade...
Só ouvi a freada e o baque estrondante:
Bommmmm.
Pessoas gritavam... Corriam em direção ao portão. Constatavam osinal que o barrulho os dissera antes: os corpos, no meio pista e bem em frente ao portão do condomínio.
O motorista fugiu. Não se sabe bem se homem ou Mulher. Segundo as línguas que fofocam sobre, e que são muitas, era uma mulher. Sua placa fora anotada, mas não temos notícias de quais foram às conseqüências que sofreu, além do seu carro amassado. E se tiver alguma, consciência pesada por ter matado e ferido pessoas, sim, pessoas!
O ciclista ficou muito machucado. Parecia querer e insistia em levantar, mas não conseguia, tinha duas fraturas, uma em cada perna, escoriações e feridas espalhadas por todo o corpo. Tinha também, sua bicicleta partida ao meio com a roda completamente amassada.
Um homem o queria ajudar a levantar, mas não o fez, graças aos olheiros curiosos que o impediram. Os olheiros curiosos ao menos sabiam que não se deve tocar em vitimas nesta situação. O asfalto estava quente e devia estar doendo muito. Ele gritava “oi” “oi”, gemia sem parar. E queria porque queria levantar. Não conseguia...Tinha muitas dores e um sol maltratando. Quem viu o acidente, disse que eles, os acidentados, voaram. Voaram mais alto que o muro do condomínio, tamanho foi o choque. Pelo barulho que fez, dava até pra calcular que boa coisa não foi.
Muita gente na pista, queriam ver. Ver a miséria dos outros, sem muita piedade ou até com alguma. Mas este seria o assunto do resto da semana, ate esquecerem que existiu uma senhora que morava no mesmo condomínio que eles e que tivera sua vida brutalmente arrancada. Ver e não parar de ver. E saber cada detalhe com muita curiosidade e frieza.
A SAMU chegou. Demorou mais do que o necessário. Mais do que meia hora. Chegou com um alto-falante, pedindo para que as pessoas saíssem da pista e assim, pudessem trabalhar, mas a curiosidade foi maior e ninguém se movimentou.
Queriam era saber, saber quem foi, como foi, que carro foi...
Nesse ínterim, antes da chegada da SAMU, o corpo da Senhora fora coberto pelos moradores, vizinhos próximos. Sua filha já estava aos prantos, tremula e desesperada em ver a mãe no chão, pálida, sangue escorrendo do talho profundo feito em sua cabeça, perna virada, roupa suspensa e morta. Só que a filha tinha a esperança e o desejo de que ela estivesse viva. O porteiro, que assistia tudo, completamente parado, por ser sinalizado, cedeu a cadeira em que estava sentado para a filha da Senhora.

E se ficasse viva, sabe-se lá Deus com quais seqüelas ficaria... " Deus sabe o que faz!"

Ela, a filha, gritava e chorava. Eu vou como a minha mãe. Eu quero um hospital particular. EU PAGO. EU PAGO, dizia ela!!! Suas vizinhas de prédio tentavam explicar que o procedimento não era aquele, que o primeiro atendimento realmente tinha de ser feito num Hospital Público, Roberto Santos Ou HGE, mas ela não queria saber, queria a mãe dela bem tratada, fora daquele chão e daquela demora dos primeiros socorros, daquela humilhação de morrer daquele jeito. Talvez este não seja o melhor jeito de morrer.
Algum Espírita, Cardecista, comentou ao meu lado que seu espírito, talvez estivesse ali, olhando para o próprio corpo. E que talvez não aceitasse a própria morte. Morrer assim parece que não cabe para os espiritualistas, nem pra mim, francamente...
A amiga da morta solta a fase ao meu lado, creio que ela seja católica: "Meu Deus, uma mulher que acreditava tanto em Deus. Como pode?? Acreditava em Deus até ao atravessar a rua..." Elas eram muito amigas.
E agora? Aquele corro acabou com a vida da amiga. Com quem ela vai conversar e qual a última lembrança que vai levar da amiga?
E a filha?
E o neto?? Que chorava com a namoradinha abraçada a ele...
" Ele dizia ao ver o desespero da Mãe: Não mãe, eu vou com minha Vó!"
A SAMU termina os primeiros procedimentos com a Senhora enquanto o outro carro de atendimento chega. A SAMU não sai ao colocar a Senhora dentro do Carro...
Isso é comentado pelos curiosos. Eu tenho a impressão de que ali já havia sido confirmada a morte dela, mas como elas só dão os primeiros socorros e somente um médico pode dar o veredito...
Esperasse até o ciclista também ser atendido. E só então os carros saem levando os feridos... Não sabemos de mais nada depois daí, só da morte e do enterro dela, que fora no dia seguinte às 4:00h da tarde!
O que será que pensa a pessoa que tinha tanta presa naquele carro?? Tem dor de consciência?? Quantas vidas ela atingiu em paralelo a da Senhora?? Hum... Como anda seu psicológico?? Talvez tenha remorso e culpa. Não sei bem qual o tipo de sentimento que "posso" ter por ela...

A semana acabou e os curiosos ainda comentam o que viram... Mas daqui a pouco esquecem. O jornal deu uma nota mínima comentando a morte, sem dar muita importância, sem informações mais abrangentes e o assunto ficou encerrado.

P.S: depois da nota no Jornal, achei que aquela Senhora merecia mais do que aquilo. Aquele texto mal escrito e com miseras informações. Acho que ela merece ser imortalizada aqui. Ela não é apenas uma informação para o cantinho do jornal, ela é uma vida interrompida! E tantas outras são tratadas assim todos os dias...

Que descanse em paz!
Que descansem em paz todos os mortos!

ChicO. 06/05/2009.


Outro P.S:. Estou estudando sobre violência, numa matéria de literatura. É tão diferente falar sobre violência e ver a violência perante os olhos...
Como as pessoas reagem diante da morte. Não há mais sentimentos, só curiosidade de ver o outro num estado indefeso e sem volta.

Morrer antes era sagrado, era ritualístico, sentimento...

Agora, na sociedade do espetáculo... Cada morte é apenas mais uma morte. Mais um espetáculo. Amanhã teremos outro e outro e outro...

sábado, 25 de abril de 2009

Gabz: uma nota musical

Cantar, cantar, cantar e cantarolar,
feito uma cigarra, até estourar, cantar.

"Eu canto porque o instante existe!"
Então cantes.

Teu nome é mesmo musical:

Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz


Posso ouvir o violão sendo dedilhado:

Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz


O som saindo perfeito e harmonioso:

Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz

Cada nota musical:

Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz

Infinitamente, você é música e há de sê-lo sempre!


Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz


Quando triste: Cantas?
Quando feliz: Cantas. (?)
Quando Só: Cantas.
Quando com amigos ao redor: Cantas.
Quando com violão: Cantas.
Quando na escola: Cantas.
Quando amando: Cantas.
Até quando chorando: Cantas (?)
Quando andando: Cantas.
Brincando: Cantas.
Falando sério: Cantas!

Em tudo ... Cantas...

Quanto mais cantas... Mais ouvimos seus cantos de qualquer canto!
De onde estejamos...
Onde estejas: Canta!

E ficaremos Felizes ouvido muito:

Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz
Gabzgabzgabzgabzgabzgabz

Eternamente, essa nota musical!

ChicO, fazendo versos com música para você!


P.S: : "Música é vida interior,e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão"

Jamais estaremos Sós!

25.04.2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

EXPERIMENTANDO A PALAVRA:

Hoje eu quero dizer:

Adorável.

Adorável.

Adooorável.


Como é bom Adorar..


Você já experimentou?


Eu quero dizer....

Ei, Eu te Adoro! Ei, Eu adoro você!


Adorar é exagero. Eu sou exagerado...

Infinitamente...


ChicO,

24/04/2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

AS CANTADAS...

Uma cantada:


Ele falou:

Eu só tenho a certeza de que você existe!

Ela respondeu:

Como é que você tem tanta certeza da minha existência?

Ele respondeu:

Porque você está aqui em pé!


Isso foi quase uma cantada!

*********************************

Outra cantada:


O moço, de nome irrevelável, pelo teor da conversa, perguntou a moça:

E aí, eu nessas carne??


Isso foi quase uma piada, se ela tivesse rido!


Moral (menor) da história: Morreu solteiro!

Moral (maior) da História:

Não se faz mais homens como antigamente!



ChicO,

17/04/2009


P.S:. mas eles são apaixonados por ela!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Empoemar-se...


Hoje precisarei de toda a minha sensibilidade. Precisarei pedir em emprestado a sensibilidade de muitas pessoas. Ou poderia furtar. Um furto temporário. Porque as palavras que serão escritas através de mim revelarão uma pessoa, iluminadamente, sensível. Peço, humildemente, um pouco de silencio. Mas as pessoas são barulhentas demais para me ouvirem. Então suplico a Elque e a Carol o silêncio necessário para dar o tom certo a leitura. Os versos que seguem foram escritos de carinho em carinho. De amor em amor. Gota por gota. Palavra por palavra. A primeira que a vi foi no dia da primeira aula na FJA. Eu sei que você nem lembra. Mas eu lembro e posso contar para você. A sala estava lotada. Era aula de Teoria da Narrativa. Naquele instante estava procurando sorrisos para sorrir junto. E você sentou-se ao meu lado, bem ao meu lado. E poderíamos ali naquele momento ter selado nossa amizade, mas a vida não quis assim. Um dia após o outro e fizemos outras amizades. A vida sabe o que faz. Trocávamos umas palavras aqui, outras ali, sorrisos acolá. Nada mais que isso. Naquela multidão de gente. Eu vi você sambando. Você sambava (e samba) tão iluminada que era impossível não percebê-la. Parecia que naquele instante todos tinham parado para lhe ver sambar. E eu vi a luz que emana de você. A luz que tinha chamado minha atenção no primeiro dia de aula, mas que diante de tantos nervosismos e estréias eu não pude compreender. Após aquele dia tornamos-nos mais próximas. Depois vieram as paixões. Clarice. Adélia. Sayonara. Amy. Aí você assim cheia de vergonha e ousadia me mostrou umas coisas que escrevia. Avisou-me que escrevia umas coisas sem saber o que era. Poemas? Contos? Crônicas? Textos? E quando li pude perceber que tratava-se de poesia. Pura poesia! De verso em versos. De rima em rima. Você me falou sobre Chico e eu achei engraçado. Só depois eu comecei a compreendê-los. Vocês únicos e múltiplos formando um só. Formando uma só: Mileide. MILEIDE! Minha Leide. Minha querida poeta que empoema a todos ao seu redor com a sua sensibilidade. Tem dias que eu acordo, excessivamente, sensível e sinto-me Mileide. Mas eu sou uma “tímida ousada” assim como Ela, assim como nós. E quando acordo sensível gostaria de ser chamada de Lileide. Eu Lileide, você Mileide. E se você me ajudar eu sei que juntas iremos empoemar Lisboa e o mundo. E quando isso acontecer as pessoas serão mais sensíveis mais suaves e fortes. Empoemaremos o mundo com seus versos. Eu serei mais você, porque o mundo será mais Mileide.

Por Poetinha, a minha linda, querida, amada Poetinha Encantada!
Obrigada, mas...
Assim você me lenha! rsrs...
FELIZ FELIZ FELIZ f e l i z FELIZ FELIZ FELIZ!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Coisas de Amor!


O Amor é uma merda mesmo, né?

implacável.
insaciável.
insubstituível!


Quem poderá viver sem ele?


Estou vivendo uma Amor misterioso.


ChicO,



08/04/09

em matéria de beijo eu sou...


Dar-lhe,
Tantos
Quantos
Necessários
Beijos
forem.

Dar-lhe
Todos os beijos
Que imaginei
Pata ti.

Dar-lhe,
Assim,
Minha língua
Desejo
Saliva.

Salivarás
O melhor
De mim.

Por que
Em matéria de
beijos, Amor,
Eu sou
Todo
Sentimentos.



ChicO,


08/04/09

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Relação Eu-Mundo!

Eu tive o ímpeto de encarar o mundo.
Dei-me mal, me dei bem. Muito e bastante me dei.
Dei-me até quando não pude.
Dei-me todo, tudo. E tudo...
Não tive outro jeito,
Juro.
Nem,
Uma segunda chance!

O que tive foi um mundo duro.
Quase injusto.
Mas Perfeito!
Que não há nada no mundo que o amoleça.
Não há eu mole que o amoleça.
Não há.
Não há possibilidades,
Não há a menor possibilidade.

Há crise de todos os gêneros.
Há.
Há tantas coisas...
Há crise em todos os cantos,
Há tantos cantos.

São tantas sujeiras,
São tantas guerras.
São tantos amores...
São tantas regras!

Tantos, tantos, tantos amores e, no entanto,
Há tantas noites sozinhas e sem desalento.
As noites são sempre tão sós.
Nunca se desatam os nós.
Ai de nós!

O mundo me gritou suas regras.
Eu deveria ter a minha própria,
Mas,
Vejam só,
Estou só.
E o mundo é vasto mundo.

Eu ouço a voz do mundo.
Ele não me ouve.
Eu silencio.
Eu grito aos berros...
Eu morro aos poucos e,
Nada nos resolve o dilema.
A nossa relação é continua e conflituosa.

O mundo me deu a fome.
Eu o obedeci
E ele me deu a vontade de comer.
Eu me perdi de fome.
Na fome.
Eu delirei.
Eu caí.
Caí no dissabor.

Caí num buraco de sete palmos, profundo.
E no fundo,
Caí em mim.
Pra dentro.
Entrei.
Caí de fome em mim.
Comi a mim mesmo e,
Não sei mais o que fazer.


ChicO,

01/04/09

Hoje é o dia da mentira e eu menti.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Coisa.

Estou precisando de um abraço qualquer,
Nem que seja rápido, relâmpago,
Mas que fulmine, por favor.

Eu preciso de um aperto.
De apego.
De um chamego qualquer.

Tornei-me um qualquer,
Conformo-me com qualquer coisa.
Coisa que valha.
Qualquer coisa que valha a um “coisado”,
Como eu!


ChicO,


E se eu quiser falar com Deus ? !

19/03/2009.



E que neste Rosa eu deixe transparecer qualquer coisa da minha ALEGRIA AGONIADA!

quarta-feira, 18 de março de 2009

ANDO TRISTE...

Ando triste.
Meu mundo de girar. Parou!
Quebrei-me em mim,
Meu Deus, de onde vem minha tristeza?
Que vá para a puta que/quem a pariu!
Minha solidão me acompanha,Minha lágrima esqueceu-se de rolar.
Até tu Brutos? Ou será bruta?
Meu coração tolo e persististe ainda bate, batidinhas bestas.
E esse meu sopro de vida, me agonia!
Deus rascunhou-me, já estava cansado de criar pessoas e, me fez feio,
de um rascunho mal feito, sem graça, num papel amassado, sem vida!
Botou-me, ou será que me jogou?
Num mundo de medo latente!
Sinto um frio constante e num calor infernal.
Tremo!
Minha mente nem sabe de nada, funciona isso sei, mas só que saber me irrita!
Tenho medo!
Jamais tive aquele colo quentinho, nem quero mais... Acostumei-me. Deixa para lá.
Tenho um sorriso que não se mostra,
e minh’alma anda solta, está fora do corpo!
Sou um erro! Erro divino!
Perdoe senhor, sem ofensas, mais é assim que me sinto hoje e isso já faz algum tempo.
Minha inutilidade me cansa!
Um cansaço mórbido e demorado!
Não sai de mim, está fadigada!
Tenho fome!
Preciso de uma “licença poética” para vir melhor as coisas da vida.
Me dão licença?!

ChicO.

Sem data.


p.s:. Gostaria de salientar que não hé tristeza alguma em mim. Isso é apenas um poema.

terça-feira, 3 de março de 2009

Flores...


A paz e a bondade das flores me atormentam.
Elas me dão ar,
Eu respiro e pronto.
Nunca agradeci. E até maltratei, confesso.
Já pisei flor.
Amassei, cozinhei, comi, fritei, fiz de escaldado, moqueca, gosmei flor.
Já as tirei de seu habitat só para enfeitar a minha mesa, o coração de uma moça ou a festa de formatura, casamento...
E onde tem placa: não pise a grama.
Meu Deus, inúmeras vezes eu pisei e piso, sem considerações.
Sou mal agradecido.
E sei o trabalho que elas têm e fazem ali.
Se algum dia eu parar de respirar...
Não vou culpar as flores.
Nem teria esse direito.
E quando elas tiverem cobrindo meu corpo sedento no momento de minha morte,
Complacentes, solicitas até e até solidárias a mim, chorosas e cheirosas, eu diria ainda.
Não poderei mais chorar nem pedir desculpas.
Tarde de mais.
Elas são boas.
O homem é que finge saber das coisas, mas não sabe.
O homem não sabe agradecer nem pedir desculpas.
Um homem sempre cospe no prato que comeu.
E ainda por cima,
Reclama.

ChicO,

Por que ás flores tem espírito, cheiro, sensibilidade, bondade e os homens...
São apenas isso, mal educados e mal agradecidos.

p.s: ando descrente da "inteligência" humana!

Ai Homem, ai homem, aonde pararemos com toda nossa esperteza?



03/03/09.


segunda-feira, 2 de março de 2009

. . . Invencionices . . .

Lelê Queiroz!
(A que nos traduz e "converte" em forma de imagem do jeito que adoramos! Obrigado (a)!




Quando estavamos tistes, veio uma Poetinha, como um anjo, e disse: vai ChicO, ser ser gauche na vida! Eu vim. Vai ChicO, escreve. Eu escrevi.

Eu inventei a nossa casa,
Era uma casa mesmo, não era apartamento.
Tem o tamanho ideal.
Nem grande nem pequena.
Ela é branca,
E tem uma das paredes vermelhas.
Há um quadro nessa parede e ele fora pintado por você.
E tudo ficou harmonioso.
A janela é de madeira e tem tramela.
Fica bem aberta e o Sol entra.
Tem um jardim e uma cerquinha, igualmente branca, e pequenina, que eu pintei.
Mandei colocar um pequeno muro, nele dois "buracos":
Um com uma caixinha para cartas normais e o outro com outro caixinha,
No outro tinha escrito:
P.S:. Eu te amo!
Só para nossas cartas.
Nós as escrevemos à mão e não precisamos de carteiros, apenas remetentes:
Eu remeto para você e você para mim.
Nossos Filhos também gostam de cartas,
E no dia das Mães e dos Pais ou dias afins,
São garantidas duas cartinhas lá.
O jardim é lindo e eu contratei um jardineiro e tudo, para cuidar das plantas, pois sou desajeitado.
E elas são vistosas como você.
No meio do jardim há um caminho, que dará na porta,
Eu o mandei ladrilhar só para você, meu amor, passar!
A casa tem dois andares.
Fiz o quarto das crianças, cada um o seu.
Nossa filha tem uma boneca de louça de nome Menina e apelido Nina.
Nossa filha se chama Haia. Como sua escritora preferida.
(Haia, significa Vida em aramaico, por isso você escolheu.)
E ela sempre dorme abraçada à boneca.
Você deu a boneca a ela, e por isso ela a ama tanto.
Ela tem a sua beleza.
Nosso filho tem o carrinho predileto e um cavalinho de pau, que adora, só porque foi você quem deu.
Nossos filhos te admiram e eu também.
Nossa casa tem uma lareira para as noites de frio.
E uma estante enorme, perto dela, cheia de livros para aguçar a imaginação das crianças e também à nossa.
É nosso canto perfeito!
As crianças sempre se sentam na poltrona, à noite, me puxam pelo braço e gritamos você.
Eles chamam:
-Mãe!
-Mamãeeee, lê pra gente!
Eu só faço olho de pidão.
Porque você é quem lê mais bonito. E nós nos apaixonamos mais pelas histórias, quando lidas por você!
É que você tem um encanto diferente.
Em nosso quarto há a nossa cama, de madeira de Jatobá.
Ela é ótima!
A nossa casa é de telhado. Não há goteiras, mas se elas aparecem, nós secamos o chão juntos.
Eu gosto de cozinhar para você, porque você diz adorar minha comida, então a cozinha é minha e a louça também!
Nós também brigamos em nossa casa, mas sempre - sempre fazemos as pazes e fazemos amor para pedir desculpas e celebrar o perdão.
Nós fazemos amor também quando estamos felizes, apenas para celebra a alegria, o companheirismo e nossa união, na cama nossa, nosso prazer!
Nossa casa tem um romantismo bestial.
Como só os românticos podem ser.
Você é uma Mulher independente.
Você é uma Mulher, independente de qualquer coisa.
"Você é linda porque é!"
Você é linda e "Pós-Moderna!"
Foi você quem me disse isso:
- Eu sou pós-Moderna!
Pós-Moderna e Romântica, paradoxal, só você poderia ser assim.
Você tem bolsas enormes e guarda tudo dentro delas.
O espelho foi você quem escolheu e toma uma porta inteira do guarda-roupa, e olhe que a porta é grande,
Mas você diz:
- Eu quero me ver toda!
Eu acho graça.
E você se arruma diante dele com todo charme e vira a mais bela das belas.
Mas sem ele você já é bonitona.
Mas mesmo assim você diz:
- O que se faz de uma mulher como eu, sem um espelho como o meu?
Vaidosa, você, Eu gosto disso!
Gosto de tudo em você, de você e por você eu gosto!

Nossa casa está te esperando.

-Você quer namorar comigo?
-Quer casar em seguida?
-Podemos ter filhos...
-Você gostaria de morar nessa casa?

Sim, isso é um convite!

Está tudo pronto para quando você chegar.
Mas veja bem, você pode colocar o pé na mesinha de centro onde pus um jarro com flores de laranjeira.
E você pode rearrumar a casa como quiser, do modo que quiser, a seu modo,
Afinal,
A casa é sua.


ChicO,

tentando fazer um texto leve!

27/02/2009.




"Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo. Tu tornas-te um eu. É tão difícil falar e dizer coisas que nunca podem ser ditas. É tão silencioso.Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?Dificílimo contar: olhei pra você por uns instantes, tais momentos são meu segredo.Houve o que se chama de comunhão perfeita...Eu chamo isso de estado agudo de felicidade."

Haia Lispector. (Ou Clarice).


É isso aí!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eu te amo a torto e a direito.

Essa noite eu sonhei com você!



Eu sonhei com você.
Eu sonhei com você!
Eu sonhei com você...
Eu sonhei com você o sonho mais louco.


É que seu corpo se fazia meu corpo.
O teu nariz fungando em meu pescoço.
E tuas mãos me invadindo toda.
Tuas pernas enlaçando minhas coxas,
E eu não mais sabia de que se tratavam pernas.
Pernas se tratavam.

Coxas se comiam.
Apenas isso!
Tuas ou minhas. Minhas ou tuas.
Que de tão tuas, ali, eram minhas...
Tão minhas. Só minhas.

Eu tua. Só tua. De tua. Por tua, sempre, ali, você, eu tua!

Teus braços, braços de proteção.
Teu cheiro era a solução.

Era o meu quinhão!
Teu beijo me invadia certa.
Tua língua em boca aberta.

Naquela hora,
Já não existiam horas, já nem eram horas.
Dois corpos juntos,
Jogam o resto fora.
Naquele instante só restou nós dois,
E o gemido que se deu depois,
Do teu prazer enlaçado ao meu.

Meus seios ainda presos em tuas mãos.
Ao fundo uma linda canção,
Falando de Amor só pra mim e por ti.
Nós dois jogados no tapete ao chão.

Quando teu sexo penetrou no meu
Eu despertei do/ para o melhor de/ em mim.

Ah, me diz agora que acordei assim.
O que é que eu faço sem tuas mãos aqui?
O meu peito vive a sucumbir
Aquele amor do sonho de ainda pouco.

Agora vou me deitar de novo,
Pra ver se sonho o sonho mais um pouco.
Mas desta vez, eu juro:
- Esquecerei de levantar!



Estou "torto", estou "direito", estou louco por ti!



O que poderemos fazer?




13/02/2009

ChicO,

ultimamente, ando pensando “naquilo-você!”

E você?

P.S.2:. isso é uma carta de amor (rídicula), muito mais que um poema erótico!

Outro P.S:. esse poema me "veio" depois que resolvi prestar mais atenção na canção:

Eu te amo

do Tom Jobim - Chico Buarque/1980

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O CARALHO A QUATRO







Xingamentos e Putarias Poéticas, existem?
Poetices à parte, eu gosto tanto de Poetas. De tantas porras que eles nos ejaculam na cara. Eu só não os conheço bem, é cada coisa. Mas, eles sabem de sexo. São tão sensuais, sexuais. Eles podem falar de pedras, e, simplesmente, sexualizá-las, erotizá-las, transformá-las em plumas levíssimas ou pesadíssimas. Tanto faz.
Bem que eu gostaria de MELHOR conhecê-los MELHOR.



Se se me desse: uma noite, um quarto, uma cama e...



Ah, deixa pra lá.



É melhor falar?



Tá bom, eu FALO!



Me desvirginaria disso. Meu Falo a furaria. Borras no chão. A poesia sangrou!
Eu sou de umas loucuras insanas, eu gostaria de ser Poeta. POETA! POETA. POETA. POETA. POETA. Assim, Duro, como convêm. Nu e cru e com as mãos no bolso. Em primeira Pessoa apresentado. Ou mole, que seria tão conviniente quanto. Porque isso é em qualquer que seja a circunstância.
Não me canso de absurdos e abusos. Sou um apaixonado deles...
Fazer poetagens (poetagens = poesia com sacanagem!). Escrever Poetices (Poetices = Poesia com Maluquices). Eu faria com prazer... Baixarias poéticas. Encontros e mais encontros, baixos, chulos, mas, a cima de tudo, cheios, transbordando de poesia, loucura e devassidão cheirosa.
Pertencer à tribo dos Poéteis*. (Poéteis* - o mesmo que: pertencente à espécie dos Poetas, doidivanas. POETeiros.) Deve ser uma delícia absurda.



Ser Poeta seria a minha melhor catarse, eu me cataria todo, tudo junto, juntinho, justinho. Eu adoraria entregar-me todo ao ato de escrever. “Escrever é um ato*”. Eu adoraria sentir tudo que escrevesse, como uma avalanche que desce a montanha mais alta a baixo levando tudo diante de si. Matando, morrendo, vivendo e fudendo a beleza. Dando vida e belezidade às misérias.
Se sou POETA, grito! Mesmo escrevendo em silêncio. Isso é segredo exposto. Eu me calo. Me entupo. Me abro. Me como. Me coma. Me estupro. Me caio. Me ralo. Me quebro. Me dôo. Me dou. Me sou. Me feliz. Me digo, Me coisas. Me coisas... Me tantas coisas... Me saio. Me fujo. Me encaro. Me olho. Me não vejo. Me vejo. Eu vivo sonhando. Me sonho. Meu último sonho foi ser dois. Em uma faceta, era grave como um Deus. Em outra, era Homem. Humano, d-e-m-a-s-i-a-d-a-m-e-n-t-e HUMANO e menino, talvez... e talvez um competente entusiasta como se Poeta pudesse.
Me sofro. Me alegro. Me jogo. Me medo. Me corajoso. Me ensaio. Me digo. Me entrego. Me choro. Me imploro. Me canto. Me conto. Me encontro. Me cruel. Me sou fatídico!
Assim tive coragem. Mesmo com medo. Tremendo Medo. Me fui. Me sou. Me vou. Me continuo indo. Já posso voar. Sem asas. O penhasco foi o meu desafio. Aprendi ali. E escrevi tudo.
Quando dei por mim. Virei ave. Fui morar em Shangri-lá que fica nas proximidades da Passárgada dele**!
Pronto.
Sou Poeta!
Só me enterro em meu Sonho!
E com esse nome.
Qual nome?
Poeta.



Foi isso que eu inventei...
Ser Poeta com todas as suas conseqüências: esculturado e esculpido ou cagado e cuspido Poeta.






Cagando e andando para o mundo e me importado com ele.



Carregando todos os seus penduricalhos, glossários, caralhos, retalhos, rolários, picários, putários bucetários.
papéis, lápis, borrachas, canetas vermelhas e máquinas de datilografia,
Se convier e o dinheiro der... Um “laptop” pop, pós-moderno!

Se eu fosse tão poeta, morreria mais um pouco, viveria mais um pouco, comeria mais um pouco, pararia mais um pouco, fuderia mais um pouco ( e repetiria, mais um pouco). Arregaçaria mais um pouco. E diria mais um pouco:
“CU é lindo!”***



E foda-se o mundo!



E eu diria tudo e mais O CARALHO A QUATRO!





Obrigado a quem teve paciência para este texto e muita fé na Poesia! Porque essa é uma profissão de fé!
Muita poesia neste mundo imundo mundo do mundo dentro (in) mundo mundo fora!



E "se eu me chamasse Raimundo, seria apenas uma Rima, não uma solução.



Mundo, mundo, vasto mundo, mais vasto é o meu coração."****

Amém por isso!

Ai ai, é tanta poesia que Deus benza viu!



E aí, o que acham, xingamentos e putárias poetias, existem?




Notinha de roda-pé vermelha:

*Clarice (>>>Altamente espetacular)Lispector.


**Manuel Bandeira.




***Adélia (>>>Linda-linda-linda-linda) Prado.




**** Carlos Drummond Andrade.




(>>>Linda-linda-linda-linda) Grifo meu!