quinta-feira, 16 de abril de 2009

Empoemar-se...


Hoje precisarei de toda a minha sensibilidade. Precisarei pedir em emprestado a sensibilidade de muitas pessoas. Ou poderia furtar. Um furto temporário. Porque as palavras que serão escritas através de mim revelarão uma pessoa, iluminadamente, sensível. Peço, humildemente, um pouco de silencio. Mas as pessoas são barulhentas demais para me ouvirem. Então suplico a Elque e a Carol o silêncio necessário para dar o tom certo a leitura. Os versos que seguem foram escritos de carinho em carinho. De amor em amor. Gota por gota. Palavra por palavra. A primeira que a vi foi no dia da primeira aula na FJA. Eu sei que você nem lembra. Mas eu lembro e posso contar para você. A sala estava lotada. Era aula de Teoria da Narrativa. Naquele instante estava procurando sorrisos para sorrir junto. E você sentou-se ao meu lado, bem ao meu lado. E poderíamos ali naquele momento ter selado nossa amizade, mas a vida não quis assim. Um dia após o outro e fizemos outras amizades. A vida sabe o que faz. Trocávamos umas palavras aqui, outras ali, sorrisos acolá. Nada mais que isso. Naquela multidão de gente. Eu vi você sambando. Você sambava (e samba) tão iluminada que era impossível não percebê-la. Parecia que naquele instante todos tinham parado para lhe ver sambar. E eu vi a luz que emana de você. A luz que tinha chamado minha atenção no primeiro dia de aula, mas que diante de tantos nervosismos e estréias eu não pude compreender. Após aquele dia tornamos-nos mais próximas. Depois vieram as paixões. Clarice. Adélia. Sayonara. Amy. Aí você assim cheia de vergonha e ousadia me mostrou umas coisas que escrevia. Avisou-me que escrevia umas coisas sem saber o que era. Poemas? Contos? Crônicas? Textos? E quando li pude perceber que tratava-se de poesia. Pura poesia! De verso em versos. De rima em rima. Você me falou sobre Chico e eu achei engraçado. Só depois eu comecei a compreendê-los. Vocês únicos e múltiplos formando um só. Formando uma só: Mileide. MILEIDE! Minha Leide. Minha querida poeta que empoema a todos ao seu redor com a sua sensibilidade. Tem dias que eu acordo, excessivamente, sensível e sinto-me Mileide. Mas eu sou uma “tímida ousada” assim como Ela, assim como nós. E quando acordo sensível gostaria de ser chamada de Lileide. Eu Lileide, você Mileide. E se você me ajudar eu sei que juntas iremos empoemar Lisboa e o mundo. E quando isso acontecer as pessoas serão mais sensíveis mais suaves e fortes. Empoemaremos o mundo com seus versos. Eu serei mais você, porque o mundo será mais Mileide.

Por Poetinha, a minha linda, querida, amada Poetinha Encantada!
Obrigada, mas...
Assim você me lenha! rsrs...
FELIZ FELIZ FELIZ f e l i z FELIZ FELIZ FELIZ!

5 comentários:

Cileninha Farias disse...

Obrigada, Poetinha, você aumentou ainda mais meu desejo de conhecer Dinda, ChicO, você, Elque D'Oxum e a ídola de vocês. ahuahuahuahuaa!

=***

Desenhos Digitais disse...

Muito lindo!!!
Só reforçou o que eu suspeitava...Mileide...Um encanto!!
Um anjo que não precisa de asas.
E um conselho eu dou a todos, se algum dia forem tocados pela amizade deste menina mulher,(ou seria mulher menina???) não a deixem fugir, pois com certeza se arrependerão....
Bjsssssssssss

Elque Santos disse...

AAAAAAAAA mo pai !!!!! ela merece Mileide é o que há em máeria de ser humano pessoa(rasgamos sedas chinesas em sua homenagem!, mas mirmã avisa sua afilhada ai que Elque de D'Oxum pow...daqui a pouco vou ter que fazer o santo mesmo por causa disso kkkkkkkkkk Elque Santos Cileninha !!!Bjos

Poetinha Feia disse...

Sim, meninas Mileide é um encanto!

É impossível não encantar-se com tamanha delicadeza e beleza!

Rasgamos sim, Elque sedas chinesas para ela.

Eu amo de paixão!

Bjinhosssssssssssssss

Desenhos Digitais disse...

MI,
Por voce, rasgo, junto com as meninas, sedas chinesas, egípicias e indianas. Caminho na chuva, visto o sol como uma luva, bebo a água e ateio o fogo...Desafino ou desatino...Apago a luz ou ilumino. Faço a festa e beijo o chão...Viro bicho...Sou paixão ou simplesmente o que preciso for...