segunda-feira, 13 de julho de 2009

Rio

Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio,
Rio …


É tanta água em mim,

deságuo,
me inundo,
me afogo, profundo.

Se morro... aaaa, se morro...
e como!

"Águas que movem moinhos, nunca são águas passadas!"


ChicO, nadando até a margem, mas às vezes, indo com a correnteza!

Sabe o que é? A força das águas me levam. Eu me deixo ir, muitas vezes choro pra dentro bem profundo, depois evaporo e viro tempestade!

13/07/2009

8 comentários:

Desenhos Digitais disse...

Belíssima construção!
Pulsam-me as batidas cardíacas em meio as águas, contrapondo....numa tentativa de vir à tona.

Queria amiga das letras,você é intensa, marcante em sua escrita poética.

E a gente sempre se identifica um pouco com palavras saídas de um coração.

Adoro Empoemamento. Eita cantinho bom!!

Poetinha Feia disse...

Eu desaguo sempre para dentro numa tentativa de molhar tudo que tenho seco no interior.
E assim fazer surgir a esperança!
Mas essa esperança cansou de mim e eu choro para dentro com vergonha de chorar para fora e ser surpreendida por alguém que descubra toda a minha dor.

Ai!!!!!!!!

Estou empoemada e cheia de lágrimas!


Te amo, Chuchu!!

Bj

# Poetíssima Prida disse...

Eu me molhei toda!
Preciso de um salva-vidas, fato!

[risos!]

Obrigada pelos comentários amada e querida minha.

Seja sempre bem vinda!

Te amo!

Lembre-se sempre: cú é lindo!

[risos]

Clara disse...

"Sabe o que é? A força das águas me levam. Eu me deixo ir, muitas vezes choro pra dentro bem profundo, depois evaporo e viro tempestade!"

Isso ficou lindo!!!

Aplausos!!!!!

Elque Santos disse...

Orayê yê ô!!!!

Milarte disse...

Clara,


nós morremos de curiosidade de ver teu rosto!

Beijos vermelhos,


Mi e ChicO!

Clara disse...

Meu rosto??
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?" (cm)

Desenhos Digitais disse...

Eu sempre volto.
Leio, releio e torno a reler.
Essa poeta é uma escritora rica, que apela aos sentidos, a emergir em qualquer lado, em qualquer tempo. A compreensão sobre o que é ser-se humano e estar-se vivo é inigualável.