domingo, 27 de setembro de 2009

Tu, querido, me chuparás a língua, a vida, a alma, os peitos a buceta e tudo o mais que seja necessário para saber que a ti pertenço, e tão somente a ti, nestes momentos de sucção e plenitude, cheirará todos os meus cheiros e te lembrará de mim até na rua, se verá em estado de choque quando perceberes o quão perseverante sou eu entranhada nos teus pensamentos entranhas, te verás ereto no meio do público sem saber o que fazer, mas verá alguma naturalidade nisso, masturbações não resolvem a minha falta, seja lá! Daí-me a mim prazeres inexoráveis e te direi: sou tua. Mas sejas tu, completo e também meu. Somente meu, nestes momentos de entrega e prazer. Sem danações, seremos felizes e nossos, sendo nossos, um do outro, cada eu em particular, sou tua e tu meu, penetremos. Nossa singularidade será sociável na cama e quando tiveres vontade de me dizer que me amas, que o faça de peito e coração abertos, tal qual eu te abro as pernas para gemer em cinco minutos, intensos minutos, contigo dentro de mim. Também me lembro de ti na rua e me vejo em estado de choque, todos percebem, as mulheres não são tão discretas assim. Às vezes me lembro de ti em meus sonhos, o que fazer contigo? Comê-lo? Gosto também de amá-lo. Amá-lo com teu sorriso, teus gostos, tuas faltas, tuas falhas, amá-lo até quando broxas em algum sentido que não só o sexual. Amá-lo, quando falhas. Quando não te lembras de mim nem do nosso primeiro encontro nem do meu aniversário.
É te lambendo o pau, te sentindo, te cheirando, te comendo que te digo que te amo, porque nada melhor que o animalesco para falar em verdade, em sinceridade. Nada melhor como a entrega e seus gostos, acres ou não, pouco importa! Para falar de amor, mesmo que não te lembres, eu me lembro, isso basta, só me interessa que me ame, mais nada!

27/09/2009, um dia nada sexual e nós falando de amor e sexo! É sempre válido.
Esquálido.
No limiar da nossa felicidade, tropeçamos tropecinhos e caímos do cavalo!