Eu tive o ímpeto de encarar o mundo.
Dei-me mal, me dei bem. Muito e bastante me dei.
Dei-me até quando não pude.
Dei-me todo, tudo. E tudo...
Não tive outro jeito,
Juro.
Nem,
Uma segunda chance!
O que tive foi um mundo duro.
Dei-me mal, me dei bem. Muito e bastante me dei.
Dei-me até quando não pude.
Dei-me todo, tudo. E tudo...
Não tive outro jeito,
Juro.
Nem,
Uma segunda chance!
O que tive foi um mundo duro.
Quase injusto.
Mas Perfeito!
Que não há nada no mundo que o amoleça.
Não há eu mole que o amoleça.
Não há.
Não há possibilidades,
Não há a menor possibilidade.
Há crise de todos os gêneros.
Há.
Há tantas coisas...
Há crise em todos os cantos,
Há tantos cantos.
São tantas sujeiras,
São tantas guerras.
São tantos amores...
Que não há nada no mundo que o amoleça.
Não há eu mole que o amoleça.
Não há.
Não há possibilidades,
Não há a menor possibilidade.
Há crise de todos os gêneros.
Há.
Há tantas coisas...
Há crise em todos os cantos,
Há tantos cantos.
São tantas sujeiras,
São tantas guerras.
São tantos amores...
São tantas regras!
Tantos, tantos, tantos amores e, no entanto,
Há tantas noites sozinhas e sem desalento.
As noites são sempre tão sós.
Nunca se desatam os nós.
Ai de nós!
O mundo me gritou suas regras.
Eu deveria ter a minha própria,
Mas,
Vejam só,
Estou só.
E o mundo é vasto mundo.
Eu ouço a voz do mundo.
Ele não me ouve.
Eu silencio.
Eu grito aos berros...
Eu morro aos poucos e,
Nada nos resolve o dilema.
A nossa relação é continua e conflituosa.
O mundo me deu a fome.
Eu o obedeci
E ele me deu a vontade de comer.
Eu me perdi de fome.
Na fome.
Eu delirei.
Eu caí.
Caí no dissabor.
Caí num buraco de sete palmos, profundo.
E no fundo,
Caí em mim.
Pra dentro.
Entrei.
Caí de fome em mim.
Comi a mim mesmo e,
Não sei mais o que fazer.
ChicO,
01/04/09
Hoje é o dia da mentira e eu menti.
Tantos, tantos, tantos amores e, no entanto,
Há tantas noites sozinhas e sem desalento.
As noites são sempre tão sós.
Nunca se desatam os nós.
Ai de nós!
O mundo me gritou suas regras.
Eu deveria ter a minha própria,
Mas,
Vejam só,
Estou só.
E o mundo é vasto mundo.
Eu ouço a voz do mundo.
Ele não me ouve.
Eu silencio.
Eu grito aos berros...
Eu morro aos poucos e,
Nada nos resolve o dilema.
A nossa relação é continua e conflituosa.
O mundo me deu a fome.
Eu o obedeci
E ele me deu a vontade de comer.
Eu me perdi de fome.
Na fome.
Eu delirei.
Eu caí.
Caí no dissabor.
Caí num buraco de sete palmos, profundo.
E no fundo,
Caí em mim.
Pra dentro.
Entrei.
Caí de fome em mim.
Comi a mim mesmo e,
Não sei mais o que fazer.
ChicO,
01/04/09
Hoje é o dia da mentira e eu menti.
3 comentários:
E o poeta apaixonou-se?
Alguns versinhos de última hora:
O poeta quando se apaixona
Não domina o verso
Cai a rima
As palavras soltas
O enlouquece
A paixão diz que é sua culpa
O poeta rir
Não domina a vida
Vive de "se" e por ti
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A perdição de todo poeta é o amor!
Seja bem vinda ao clube!
Bjos
Poema lindo!
"A perdição de todo poeta é o Amor!"
Como não? rsrs
Vivemos perdidos, então, graças a Deus!
O mundo...
Às vez nos quebra.
Mas se não quebramos, como nos fazer de novo?
o que me alivia a alma é que Deus nos fez maleáveis, pois mesmo tortos, sempre vamos em direção à luz...
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