Às vezes dá saudade de:
comida boa, de panelas de casa...
sorriso largo, de criança que nem sabe das mazelas de ser grande, de ser do mundo...
borboletas no estômago, quando algo lindo acontecia...
Dá saudade demais...
Da minha pureza, quando nem sentia no outro a malícia e o mundo era mais bonito e com galas de futuro!
Agora,
as borboletas estão livres,
as panelas vazias,
A criança cresceu,
A pureza se foi...
No estômago um vazio...
E o mundo está aí...
Uma desgraça só!
Dá pena não ser tão bonito como antes!
É de doer a nossa impotência diante do tempo, e do que acontece em teu intervalo, que só vai, e não sabe voltar!
E eu que tanto aproveitei, hoje acho pouco e quero mais,
talvez eu até merecesse, mas...
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