Estou precisando de um abraço qualquer,
Nem que seja rápido, relâmpago,
Mas que fulmine, por favor.
Eu preciso de um aperto.
De apego.
De um chamego qualquer.
Tornei-me um qualquer,
Conformo-me com qualquer coisa.
Coisa que valha.
Qualquer coisa que valha a um “coisado”,
Como eu!
ChicO,
E se eu quiser falar com Deus ? !
19/03/2009.
E que neste Rosa eu deixe transparecer qualquer coisa da minha ALEGRIA AGONIADA!
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
ANDO TRISTE...
Ando triste.
Meu mundo de girar. Parou!
Quebrei-me em mim,
Meu Deus, de onde vem minha tristeza?
Que vá para a puta que/quem a pariu!
Minha solidão me acompanha,Minha lágrima esqueceu-se de rolar.
Até tu Brutos? Ou será bruta?
Meu coração tolo e persististe ainda bate, batidinhas bestas.
E esse meu sopro de vida, me agonia!
Deus rascunhou-me, já estava cansado de criar pessoas e, me fez feio,
de um rascunho mal feito, sem graça, num papel amassado, sem vida!
Botou-me, ou será que me jogou?
Num mundo de medo latente!
Sinto um frio constante e num calor infernal.
Tremo!
Minha mente nem sabe de nada, funciona isso sei, mas só que saber me irrita!
Tenho medo!
Jamais tive aquele colo quentinho, nem quero mais... Acostumei-me. Deixa para lá.
Tenho um sorriso que não se mostra,
e minh’alma anda solta, está fora do corpo!
Sou um erro! Erro divino!
Perdoe senhor, sem ofensas, mais é assim que me sinto hoje e isso já faz algum tempo.
Minha inutilidade me cansa!
Um cansaço mórbido e demorado!
Não sai de mim, está fadigada!
Tenho fome!
Preciso de uma “licença poética” para vir melhor as coisas da vida.
Me dão licença?!
ChicO.
Sem data.
p.s:. Gostaria de salientar que não hé tristeza alguma em mim. Isso é apenas um poema.
Meu mundo de girar. Parou!
Quebrei-me em mim,
Meu Deus, de onde vem minha tristeza?
Que vá para a puta que/quem a pariu!
Minha solidão me acompanha,Minha lágrima esqueceu-se de rolar.
Até tu Brutos? Ou será bruta?
Meu coração tolo e persististe ainda bate, batidinhas bestas.
E esse meu sopro de vida, me agonia!
Deus rascunhou-me, já estava cansado de criar pessoas e, me fez feio,
de um rascunho mal feito, sem graça, num papel amassado, sem vida!
Botou-me, ou será que me jogou?
Num mundo de medo latente!
Sinto um frio constante e num calor infernal.
Tremo!
Minha mente nem sabe de nada, funciona isso sei, mas só que saber me irrita!
Tenho medo!
Jamais tive aquele colo quentinho, nem quero mais... Acostumei-me. Deixa para lá.
Tenho um sorriso que não se mostra,
e minh’alma anda solta, está fora do corpo!
Sou um erro! Erro divino!
Perdoe senhor, sem ofensas, mais é assim que me sinto hoje e isso já faz algum tempo.
Minha inutilidade me cansa!
Um cansaço mórbido e demorado!
Não sai de mim, está fadigada!
Tenho fome!
Preciso de uma “licença poética” para vir melhor as coisas da vida.
Me dão licença?!
ChicO.
Sem data.
p.s:. Gostaria de salientar que não hé tristeza alguma em mim. Isso é apenas um poema.
terça-feira, 3 de março de 2009
Flores...
A paz e a bondade das flores me atormentam.
Elas me dão ar,
Eu respiro e pronto.
Nunca agradeci. E até maltratei, confesso.
Já pisei flor.
Amassei, cozinhei, comi, fritei, fiz de escaldado, moqueca, gosmei flor.
Já as tirei de seu habitat só para enfeitar a minha mesa, o coração de uma moça ou a festa de formatura, casamento...
E onde tem placa: não pise a grama.
Meu Deus, inúmeras vezes eu pisei e piso, sem considerações.
Sou mal agradecido.
E sei o trabalho que elas têm e fazem ali.
Se algum dia eu parar de respirar...
Não vou culpar as flores.
Nem teria esse direito.
E quando elas tiverem cobrindo meu corpo sedento no momento de minha morte,
Complacentes, solicitas até e até solidárias a mim, chorosas e cheirosas, eu diria ainda.
Não poderei mais chorar nem pedir desculpas.
Tarde de mais.
Elas são boas.
O homem é que finge saber das coisas, mas não sabe.
O homem não sabe agradecer nem pedir desculpas.
Um homem sempre cospe no prato que comeu.
E ainda por cima,
Reclama.
ChicO,
Por que ás flores tem espírito, cheiro, sensibilidade, bondade e os homens...
São apenas isso, mal educados e mal agradecidos.
Elas me dão ar,
Eu respiro e pronto.
Nunca agradeci. E até maltratei, confesso.
Já pisei flor.
Amassei, cozinhei, comi, fritei, fiz de escaldado, moqueca, gosmei flor.
Já as tirei de seu habitat só para enfeitar a minha mesa, o coração de uma moça ou a festa de formatura, casamento...
E onde tem placa: não pise a grama.
Meu Deus, inúmeras vezes eu pisei e piso, sem considerações.
Sou mal agradecido.
E sei o trabalho que elas têm e fazem ali.
Se algum dia eu parar de respirar...
Não vou culpar as flores.
Nem teria esse direito.
E quando elas tiverem cobrindo meu corpo sedento no momento de minha morte,
Complacentes, solicitas até e até solidárias a mim, chorosas e cheirosas, eu diria ainda.
Não poderei mais chorar nem pedir desculpas.
Tarde de mais.
Elas são boas.
O homem é que finge saber das coisas, mas não sabe.
O homem não sabe agradecer nem pedir desculpas.
Um homem sempre cospe no prato que comeu.
E ainda por cima,
Reclama.
ChicO,
Por que ás flores tem espírito, cheiro, sensibilidade, bondade e os homens...
São apenas isso, mal educados e mal agradecidos.
p.s: ando descrente da "inteligência" humana!
Ai Homem, ai homem, aonde pararemos com toda nossa esperteza?
03/03/09.
segunda-feira, 2 de março de 2009
. . . Invencionices . . .
Lelê Queiroz!
(A que nos traduz e "converte" em forma de imagem do jeito que adoramos! Obrigado (a)!
Quando estavamos tistes, veio uma Poetinha, como um anjo, e disse: vai ChicO, ser ser gauche na vida! Eu vim. Vai ChicO, escreve. Eu escrevi.
Eu inventei a nossa casa,
Era uma casa mesmo, não era apartamento.
Tem o tamanho ideal.
Nem grande nem pequena.
Ela é branca,
E tem uma das paredes vermelhas.
Há um quadro nessa parede e ele fora pintado por você.
E tudo ficou harmonioso.
A janela é de madeira e tem tramela.
Fica bem aberta e o Sol entra.
Tem um jardim e uma cerquinha, igualmente branca, e pequenina, que eu pintei.
Mandei colocar um pequeno muro, nele dois "buracos":
Um com uma caixinha para cartas normais e o outro com outro caixinha,
No outro tinha escrito:
P.S:. Eu te amo!
Só para nossas cartas.
Nós as escrevemos à mão e não precisamos de carteiros, apenas remetentes:
Eu remeto para você e você para mim.
Nossos Filhos também gostam de cartas,
E no dia das Mães e dos Pais ou dias afins,
São garantidas duas cartinhas lá.
O jardim é lindo e eu contratei um jardineiro e tudo, para cuidar das plantas, pois sou desajeitado.
E elas são vistosas como você.
No meio do jardim há um caminho, que dará na porta,
Eu o mandei ladrilhar só para você, meu amor, passar!
A casa tem dois andares.
Fiz o quarto das crianças, cada um o seu.
Nossa filha tem uma boneca de louça de nome Menina e apelido Nina.
Nossa filha se chama Haia. Como sua escritora preferida.
(Haia, significa Vida em aramaico, por isso você escolheu.)
E ela sempre dorme abraçada à boneca.
Você deu a boneca a ela, e por isso ela a ama tanto.
Ela tem a sua beleza.
Nosso filho tem o carrinho predileto e um cavalinho de pau, que adora, só porque foi você quem deu.
Nossos filhos te admiram e eu também.
Nossa casa tem uma lareira para as noites de frio.
E uma estante enorme, perto dela, cheia de livros para aguçar a imaginação das crianças e também à nossa.
É nosso canto perfeito!
As crianças sempre se sentam na poltrona, à noite, me puxam pelo braço e gritamos você.
Eles chamam:
-Mãe!
-Mamãeeee, lê pra gente!
Eu só faço olho de pidão.
Porque você é quem lê mais bonito. E nós nos apaixonamos mais pelas histórias, quando lidas por você!
É que você tem um encanto diferente.
Em nosso quarto há a nossa cama, de madeira de Jatobá.
Ela é ótima!
A nossa casa é de telhado. Não há goteiras, mas se elas aparecem, nós secamos o chão juntos.
Eu gosto de cozinhar para você, porque você diz adorar minha comida, então a cozinha é minha e a louça também!
Nós também brigamos em nossa casa, mas sempre - sempre fazemos as pazes e fazemos amor para pedir desculpas e celebrar o perdão.
Nós fazemos amor também quando estamos felizes, apenas para celebra a alegria, o companheirismo e nossa união, na cama nossa, nosso prazer!
Nossa casa tem um romantismo bestial.
Como só os românticos podem ser.
Você é uma Mulher independente.
Você é uma Mulher, independente de qualquer coisa.
"Você é linda porque é!"
Você é linda e "Pós-Moderna!"
Foi você quem me disse isso:
- Eu sou pós-Moderna!
Pós-Moderna e Romântica, paradoxal, só você poderia ser assim.
Você tem bolsas enormes e guarda tudo dentro delas.
O espelho foi você quem escolheu e toma uma porta inteira do guarda-roupa, e olhe que a porta é grande,
Mas você diz:
- Eu quero me ver toda!
Eu acho graça.
E você se arruma diante dele com todo charme e vira a mais bela das belas.
Mas sem ele você já é bonitona.
Mas mesmo assim você diz:
- O que se faz de uma mulher como eu, sem um espelho como o meu?
Vaidosa, você, Eu gosto disso!
Gosto de tudo em você, de você e por você eu gosto!
Nossa casa está te esperando.
-Você quer namorar comigo?
-Quer casar em seguida?
-Podemos ter filhos...
-Você gostaria de morar nessa casa?
Sim, isso é um convite!
Está tudo pronto para quando você chegar.
Mas veja bem, você pode colocar o pé na mesinha de centro onde pus um jarro com flores de laranjeira.
E você pode rearrumar a casa como quiser, do modo que quiser, a seu modo,
Afinal,
A casa é sua.
ChicO,
tentando fazer um texto leve!
27/02/2009.
"Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo. Tu tornas-te um eu. É tão difícil falar e dizer coisas que nunca podem ser ditas. É tão silencioso.Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?Dificílimo contar: olhei pra você por uns instantes, tais momentos são meu segredo.Houve o que se chama de comunhão perfeita...Eu chamo isso de estado agudo de felicidade."
Haia Lispector. (Ou Clarice).
É isso aí!
(A que nos traduz e "converte" em forma de imagem do jeito que adoramos! Obrigado (a)!
Quando estavamos tistes, veio uma Poetinha, como um anjo, e disse: vai ChicO, ser ser gauche na vida! Eu vim. Vai ChicO, escreve. Eu escrevi.
Eu inventei a nossa casa,
Era uma casa mesmo, não era apartamento.
Tem o tamanho ideal.
Nem grande nem pequena.
Ela é branca,
E tem uma das paredes vermelhas.
Há um quadro nessa parede e ele fora pintado por você.
E tudo ficou harmonioso.
A janela é de madeira e tem tramela.
Fica bem aberta e o Sol entra.
Tem um jardim e uma cerquinha, igualmente branca, e pequenina, que eu pintei.
Mandei colocar um pequeno muro, nele dois "buracos":
Um com uma caixinha para cartas normais e o outro com outro caixinha,
No outro tinha escrito:
P.S:. Eu te amo!
Só para nossas cartas.
Nós as escrevemos à mão e não precisamos de carteiros, apenas remetentes:
Eu remeto para você e você para mim.
Nossos Filhos também gostam de cartas,
E no dia das Mães e dos Pais ou dias afins,
São garantidas duas cartinhas lá.
O jardim é lindo e eu contratei um jardineiro e tudo, para cuidar das plantas, pois sou desajeitado.
E elas são vistosas como você.
No meio do jardim há um caminho, que dará na porta,
Eu o mandei ladrilhar só para você, meu amor, passar!
A casa tem dois andares.
Fiz o quarto das crianças, cada um o seu.
Nossa filha tem uma boneca de louça de nome Menina e apelido Nina.
Nossa filha se chama Haia. Como sua escritora preferida.
(Haia, significa Vida em aramaico, por isso você escolheu.)
E ela sempre dorme abraçada à boneca.
Você deu a boneca a ela, e por isso ela a ama tanto.
Ela tem a sua beleza.
Nosso filho tem o carrinho predileto e um cavalinho de pau, que adora, só porque foi você quem deu.
Nossos filhos te admiram e eu também.
Nossa casa tem uma lareira para as noites de frio.
E uma estante enorme, perto dela, cheia de livros para aguçar a imaginação das crianças e também à nossa.
É nosso canto perfeito!
As crianças sempre se sentam na poltrona, à noite, me puxam pelo braço e gritamos você.
Eles chamam:
-Mãe!
-Mamãeeee, lê pra gente!
Eu só faço olho de pidão.
Porque você é quem lê mais bonito. E nós nos apaixonamos mais pelas histórias, quando lidas por você!
É que você tem um encanto diferente.
Em nosso quarto há a nossa cama, de madeira de Jatobá.
Ela é ótima!
A nossa casa é de telhado. Não há goteiras, mas se elas aparecem, nós secamos o chão juntos.
Eu gosto de cozinhar para você, porque você diz adorar minha comida, então a cozinha é minha e a louça também!
Nós também brigamos em nossa casa, mas sempre - sempre fazemos as pazes e fazemos amor para pedir desculpas e celebrar o perdão.
Nós fazemos amor também quando estamos felizes, apenas para celebra a alegria, o companheirismo e nossa união, na cama nossa, nosso prazer!
Nossa casa tem um romantismo bestial.
Como só os românticos podem ser.
Você é uma Mulher independente.
Você é uma Mulher, independente de qualquer coisa.
"Você é linda porque é!"
Você é linda e "Pós-Moderna!"
Foi você quem me disse isso:
- Eu sou pós-Moderna!
Pós-Moderna e Romântica, paradoxal, só você poderia ser assim.
Você tem bolsas enormes e guarda tudo dentro delas.
O espelho foi você quem escolheu e toma uma porta inteira do guarda-roupa, e olhe que a porta é grande,
Mas você diz:
- Eu quero me ver toda!
Eu acho graça.
E você se arruma diante dele com todo charme e vira a mais bela das belas.
Mas sem ele você já é bonitona.
Mas mesmo assim você diz:
- O que se faz de uma mulher como eu, sem um espelho como o meu?
Vaidosa, você, Eu gosto disso!
Gosto de tudo em você, de você e por você eu gosto!
Nossa casa está te esperando.
-Você quer namorar comigo?
-Quer casar em seguida?
-Podemos ter filhos...
-Você gostaria de morar nessa casa?
Sim, isso é um convite!
Está tudo pronto para quando você chegar.
Mas veja bem, você pode colocar o pé na mesinha de centro onde pus um jarro com flores de laranjeira.
E você pode rearrumar a casa como quiser, do modo que quiser, a seu modo,
Afinal,
A casa é sua.
ChicO,
tentando fazer um texto leve!
27/02/2009.
"Já entrei contigo em comunicação tão forte que deixei de existir sendo. Tu tornas-te um eu. É tão difícil falar e dizer coisas que nunca podem ser ditas. É tão silencioso.Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?Dificílimo contar: olhei pra você por uns instantes, tais momentos são meu segredo.Houve o que se chama de comunhão perfeita...Eu chamo isso de estado agudo de felicidade."
Haia Lispector. (Ou Clarice).
É isso aí!
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