domingo, 21 de novembro de 2010





Hoje eu acordei feinha. Talvez deprimida. Talvez bastante só. Triste e... Inalcançável.
Eu queria “the world!” e só me coube, eu já nem sei o que me coube.
Talvez eu esperasse do mundo um sorriso, um olhar, um afago, mas hoje estou tão triste, resolvi não querer nada, nenhum gesto.
Tudo bem, eu não me basto, eu admito, nunca me bastei, mas hoje, bastamos eu e a solidão. Pelo menos hoje só preciso disto, nem adianta aparecer de surpresa, nada me surpreenderia.
Minha tristeza é arrebatadora. Estamos fechadas para outros!
Acho que vou ouvir músicas deprimentes que é para entristecer de vez. Também tomarei um Gim, fumarei o nosso cigarro, sem muitas elegâncias e vestirei minhas indumentárias mais cafonas que é para configurar melhor o ambiente e ...
Pensarei em nós, como se fôramos felizes e como sabendo que isso já não é mais possível, os sentimentos e as ordens das coisas precisam se combinar, estarem na mais perfeita harmonia.
Olha, eu prometo chorar tudo com muita sinceridade, e quando não houver mais lágrimas, eu dormirei de cansaço e me esquecerei de hoje só por um instante, depois...

Depois volta a consciência de que: “como eu queria, teus beijos nunca mais, teus beijos nunca mais...”


ChicO,
21/11/2010

Nada mais digno do que sofrer por amor!
Por Amor, eu rasgaria o peito e entregaria o coração com muita facilidade...
Por Amor a loucura fica sublime e vale até a pena chorar,
Só.

3 comentários:

Poetinha Feia disse...

Que lindo!!!!!!!!!!

Esse post parece que foi escrito para mim.
Nossa, quanta melancolia.

Adooooooooooooooro!!!!!!!!

Estou assim querendo beijos e abraços impossíveis!!!

Sofrer por amor é ótimo, mas só depois que passa. Na hora ficamos tão imersos que nem conseguimos enxergar a verdadeira beleza do sofrimento.

Sofrer por amor nos faz humano!!!

Será que tenho cura?

Beijinhossssssssss

Amanda Julieta disse...

Hoho, que lindeza voltar aqui.
Eu gosto de coisas assim, tristes, eu gosto dos frutos de um amor sofrido.

"Hoje, bastamos eu e a solidão." - isso é realmente muito bonito e me faz pensar o quanto é absurdamente humano não nos bastarmos.

Será que tenho cura? - faço minhas as palavras da Poetinha.

Um beijo,
Amanda.

Luciana Romano disse...

Eu sou e estou quase sempre assim.
E comecei a me perguntar: Será que é certo esse "quase sempre"?
Acho que não.
O certo seria: constantemente.
Que porra de amor.
Odeio o amor.
E amo odiá-lo.
Vai entender...