sexta-feira, 1 de outubro de 2010

...Afinal...

De tudo que eu sei,
O que mais me intriga,
É o que não posso tocar, ver ou cheirar.


Só sentir...


De tudo que eu sei,
O que mais dói,
É solidão e preconceito.

O que dá quase no mesmo!
E só sabe de fato quem sente.
(na pele, no sexo, na idade, na megreza, na gordura, na donzelisse, no cigarro, na falta de dinheiro, na linguagem - na falta de qualquer coisa que não seja padrão.)


De tudo o que eu sei,
O mistério é o que mais me interessa.
Entre o palpável e o infinito,
Eu fico com a beleza do que nunca será dito.






No silêncio há tanta sabedoria...
E há tanta maldade também,
Quem supunha?

"E o que não pode ser dito afinal..."

Nós não sabemos de quase nada. Mas o quase faz uma diferença... danada.
Vez ou outra, a ignorância nos salva.





ChicO,



Olhando bem adiante, que é dentro.
E percebendo na minha dor, na minha fraqueza que o outro é tão frágil quanto eu... que sou fragilíssimo!

P.S: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara!”

                                                                                                                             Silviano Santiago.


Estou reparando muito melhor agora, até as minhas posturas andam melhores!

"Feito um Deus que amanhece mortal."
Afinal.

Nenhum comentário: