quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A quem interessar possa:



Eu, Mileide Santos, de RG não declarável e CPF idem, estudante do curso de LETRAS das FJA. Declaro que gosto mais de LITERATURA que de Lingüística, mas gosto de Lingüística também. Engulo a gramática, não sem desespero. Entendo meus escritos apesar de não gostar de revisá-los! E de quando me arrisco a fazê-lo, sempre encontrar defeitos e uma dose de mau gosto, um teor quase ridículo, além do despreparo. Nasci no ano de 1987, envelheço a cada minuto, minhas experiências falam muito sobre mim, mas eu não me lembro de todas. Minha inteligência muitas vezes falha. Tem coisas que eu não entendo. Nunca entendi porque as formigas trabalham tanto, a biologia deve ter explicações. Gosto do mel das abelhas e acho injusta a morte dos zangões. Pouco sei da matemática. Como Clarice Lispector, "Quero uma verdade inventada!" Apaixonada pela vida, com todas as feiúras e limitações que ela me proporciona, contudo, ainda assim, gosto! Queria mudar o mundo e tenho consciência de minha impossibilidade limitação e franqueza diante dos fatos! Meus amigos me suportam, e eu nem sei como. Meu filho ainda não nasceu, eu nunca estive grávida. Gosto de gente interessante e detesto as verdades arrogantes!!! A começar pelas minhas! Gosto de ler sem compromisso com ninguém, além de mim e dele, O livro, que pode ser bom ou ruim, então critico! Mas não sou uma crítica literária, nem literária sou, nem nada. Estou apenas indo morrer, não sei que dia. Gosto de Claro e escuro, não tenho medo! E não suporto meus pré-conceitos! Vivo com intensidade e AMO até quem não sabe que eu AMO! Sou do signo de câncer! Não sei nada sobre ele, não leio horóscopos. Tenho vícios! Amo riscos, Amo risos e o meu é alto! Bebo café e já o misturei com coca-cola! Uma louca! Mas foi tudo por Platão e Aristóteles. Já fiz xixi na cama, quando criança. O chocolate me entope de espinhas, e continuo comendo. Pinto as unhas de vermelho e gosto disso. Como sem pensar nas calorias e, não engordo! Sou pequena, notável e Negra! Sou baiana e falo "oxe", "massa", "porra" e "porreta", E daí?? Não uso muito gerúndio e não sinto falta. Gosto de festa e não sou preguiçosa como dizem que os baianos são. Uso salto, às vezes. Sou atrapalhada, mas isso é charme. Meu cabelo é "duro", "raçudo" "pexaim" "de preto" e meu. Gosto dele assim. Tenho muitos defeitos. Muita gente não me entende. Falo muito, inclusive com quem não conheço. Sou expansiva. E com algumas pessoas fico tímida, calada e gaguejante, principalmente as que admiro muito.Tenho anéis no dedo medinho! Deus me vê e eu não o enxergo, nem sei muito. A morte é estranha e não me assusta tanto. Pois a vida também é sem por que. Adélia Prado disse que quer um AMOR feinho, eu também aceito, feinho, bonitinho, engraçadinho, só não vale ser pegajoso, explorador e do tipo: sou eu quem mando!!! Tenho fé, algumas vezes, noutras duvido muito! Não sei se ronco, nunca me disseram. Leio com freqüência. Sinto sede. Sou ousada. Quero muito. Sinto muito. Gosto muito. Tomo cerveja. Gosto de "buteco". Me divirto. Me isolo, quando quero. Estendo a mão quando posso e quando não posso também. Prejudico-me e ajudo aos outros, não me importo! Quase sempre não sei o que devo fazer, mas sempre faço alguma coisa que acaba dando certo, também se não der paciência! Gosto da minha letra, mas prefiro escrever no pc, já me acostumei assim. Tenho uma máquina de escrever por prazer e divertimento. Sou cafona e antiquada mesmo. Adoro sebos e tenho muitos livros “velhos” por conta deles! Sebos amados. Tenho uma dose de romantismo bestial! Sou fã de alguém. Trabalho por necessidade, se pudesse faria outra coisa da vida! Invento histórias para textos! Meu celular é uma merda, ou a dona é quem não sabe operá-lo. Quero a astúcia, inteligência e dom dos meus professores BRILHANTES! Investiria num TEATRO. Assistiria peças todos os dias sem cansaço! Gostos de shows! Dou os meus particulares no chuveiro! Sinto muita gente hipócrita!! Isso me arrepia os pêlos! Gostaria de viajar muito e ter dinheiro para tal. Uso óculos, mas não o suporto! Peso pouco e meu pé é um tanto grande. Caminho muito e gosto de praia. Mergulho com prazer e sinto Iemanjá! Me disseram que posso ser ou de Oxum ou de Nanã. Mas ainda não sei! Gosto de cores fortes! E sou forte até que me derrubem! Não sou formatada, portanto: não tenho espaçamento de 1,5, nem letra arial 12. Gosto de beijo na boca e em outros cantos também e inclusive. Prefiro cantar a gritar. Mas grito de vez em quando. Tenho uma outra personalidade. Não regulo minhas personalidades, não tenho cacife para tal. Pulo carnaval e não compro seus CD's. Pulo de alegria. E o batuque do Olodum me entusiasma. Não gosto da palavra PAULATINAMENTE! Sei lá, ela é chata e devagar!
"Quero que todos sejam felizes como eu desejo que sejam" - Clarice Lispector!
Ah!!!Concordo em muitas coisas com a Clarice, por isso ela está sempre presente em mim e no que digo!
Jamais finalizaria um texto desses com ponto final, jamais finalizaria um texto... Há sempre algo a mais a se dizer. Então...


...
Os dias vão passando e eu também.

Uma Apresentação,

Ei, muito prazer, eu me chamo ChicO, ChicO Inspirato Santos, e sim senhores, meu nome se escreve assim mesmo, com as letras iniciais e finais MAIÚSCULAS, G-A-R-R-A-F-A-I-S. Um capricho meu mesmo.
Não queria falar meus anos, não por ser velho, nem novo, não tenho destas coisas, o que eu tenho é uma idade de mundo, de hora de viver, mas meu mês é setembro, e não sei nada do meu signo, só sei da primavera do meu mês, sempre a florescer, as estações são tão bonitas!
Eu faço uma coisa e, gosto muito do que faço, querem saber o que faço?
- Ah, eu invento histórias!
Tenho muitas delas guardadas em mim, no meu eu mais profundo. Ouço as histórias dos outros e saio escrevendo, me aproprio delas e depois cedo-as a quem gosta de ler, às minhas e às dos outros, e a história fica sendo de quem quiser.
Acho que escrever me liberta e prende ao mesmo tempo, mas é uma prisão a qual não quero me libertar e uma liberdade sem fronteiras, eu sinto alguma forma de gozo estranho ao escrever e alguma dor também. Não tenho explicações para tais sensações, não me perguntem sobre isso, não saberia dizer.
Clarice Lispector disse que queria uma verdade inventada, eu acho que invento a minha e dignifico-a. E sempre, mas sempre mesmo, tiro o chapéu para a Clarice, uma moça brilhante. Se os senhores quiserem saber, eu os confesso em segredo, ao pé do ouvido, sou um admirador dessa escritora, poeta por natureza. E se os senhores não queriam saber, então, esqueçam do que eu disse. E desculpem-me os meus devaneios em voz “alta”.
Tenho muitas inspirações na vida, aspirações também eu as tenho em grande quantidade. Tenho aspirações a poeta meus senhores, mas sou um poeta menor, que não sabe muito da profissão de escrever poesia e só escreve por prazer mesmo e talvez com alguma técnica intuitiva. Possivelmente o que eu escreva fique bom, mas sou muito severo comigo mesmo, de uma rigidez insone, louca e exagerada, então, nunca sei se gosto tanto do que escrevo realmente. Deixo isso a critério dos outros leitores, que não eu, dos senhores é que devem vir os critérios.
De tudo o que eu escrevo o que mais gosto, normalmente, é o texto do momento, depois que passa, não ligo muito, mas quando estou a escrevê-los, me elevo.
A primeira coisa que fiz ao nascer foi ler o mundo a minha volta e do meu jeito, pequeno de ser. Já dava indícios ai mesmo, para o que eu daria quando aumentasse de tamanho. Tenho certeza que interpretei a cara do médico que me pôs ao mundo e que não gostei muito do que vi. Não gosto de hospitais, nem para nascer, gostaria de um parto normal e caseiro pra meu nascimento, com uma parteira bem velha e experiente, de preferência.
Que me desse aquele clássico tapa na bunda para o choro me escapulir da boca e eu dar-lhe aí, sinais de vida.
Sou brasileiro, baiano, soteropolitano e hospitalar, infelizmente. Não gostaria dar-lhes aqui meu endereço, nem telefone, para em caso de desgostarem dos textos não baterem à minha porta reclamando direitos. Não quero marcar aqui este compromisso. Nem dever satisfações. Se os senhores não gostarem do texto, falem com ele mesmo, a culpa não é minha, é dele, que teimou em sair disforme para o gosto de alguns, e uniforme para o gosto de outros. E mais, nem fedendo nem cheirando para outros tantos. Isso não é mais comigo, me desculpem. E é um direito dos senhores desgostarem, criticarem, ou até gostarem, amarem, adorarem e querem para si, mas, não é comigo! Fiquem com o texto acertem-se entre si.
Eu sou casado, minha esposa não gosta de exposições, por isso não direi o nome dela aqui, nem dos meus filhos, isso é confidencial para nós, nossa privacidade. Mas sim, voltemos a mim, a primeira coisa que quero fazer é ultrapassar o céu. Eu gosto muito do alto, ver tudo de cima, não que eu não goste das outras coisas, de baixo, do olhar tete-a-tete. Mas é que ver as coisas de cima dá uma alegria contagiante, uma coisa quase divina. Não quero ser superior a ninguém, mas é que eu gosto mesmo da sensação de estar no alto e com um friozinho de medo de despencar na barriga. É uma aflição perfeita, uma adrenalina sublime!
Eu tenho um corpo normal, sou preto, estatura mediana, e sou um pouco forte, sinto todas as sensações de humano, mesmo sendo um tanto distante disso, e se não entenderam o que acabei de dizer, nem queiram. Tenho um humor oscilante, eu sou de lua, quando me dá na telha eu apareço, e se me dá vontade eu sumo sem deixar rastros, eu mínguo, mas, isso em nada interfere em minha escrita, em minhas produções. Interfere sim, em outras coisas, que não vêm ao caso. E não fiquem curiosos com o que não vêm ao caso, não é Senhores? Controlem-se!
Meus pais me abandonaram quando eu nasci, sou órfão, de pai, mãe, avós e história. Eu não os conheci, nem os reconheceria agora. De forma nenhuma. Então, não sei do meu passado, eu digo, de antes do meu nascimento, sei que nasci em um hospital de ouvir falar por alto e acreditar em alguma verdade das inventadas, não é Clarice? Eu sustento essa “estória” para ter o que dizer quando mo perguntarem do meu passado, mas se eu tivesse nascido em uma casa, eu com certeza saberia, porque lembraria. Lembraria da parteira. De sua cara e cabelos, brancos. Meus filhos são de parteiras. Minha mulher sabia desde quando casamos que seria assim, nascimento em casa. Eu só sinto falta de irmão. Tratei de dar logo a meu filho mais velho, um irmão, a solidão é muito triste.
Tem outra coisa que gostaria de confessar-lhes, tenho verdadeiro entusiasmo pela África, eu não sei o que é, mas vislumbro um dia por meus pés naquela terra, por os pés descalços e sentir o chão, como se deve, sem interferências de calçados.
Eu viajaria o mundo inteiro sem problemas, mas passaria mais tempo em África, conhecendo cada coisa e me apaixonando mais, e me decepcionando também, não sou tão romântico.
Outro lugar em que pararia bastante tempo seria a França, tenho verdadeiro encanto e admiração por seus poetas e por sua língua, mas não entendo nada, ainda!
Minha tristeza sempre dura o tempo necessário a vai embora, minha felicidade também, mas elas sempre voltam, há uma reincidência muito grande de recaídas entre nós, uma está sempre dando lugar à outra. Agora quando não sou “nem alegre, nem triste”, nesta ocasião eu sou definitivamente, ‘puramente’, completamente, qualquer “coisamente” Poeta, não Cecília? Só ela me entenderia.
Tenho uma afinidade por Poetas, por Poesias, por todos os tipos de arte, olho, muitas vezes nem entendo, mas é quando não entendo que fica mais bonito, porque o abstrato não pede explicações, nem as dá, ele é, e isso é tudo. É por isso que eu sou abstrato, e tenho algo de artístico, para que ninguém entenda e fique se perguntando, mas o que ele quis dizer e eu os responda: nada. Simplesmente: nada!

ChicO,


21/08/08
P.S: A Mi anda estudando biográfia e autobiográfia, fiuei entusiasmado e decidi públicar este texto autobiográfico que há muito, tinha feito!

Uma prece diferente!

Eu tive um sonho meu Deus! Sim, Senhores, eu tive um sonho. Sonhei acordado e divaguei “devagarinho”. É que eu queria sonhar em preto e branco e em marcha bem lenta ou em marcha ré e eu só sonho colorido e rápido e pra frente! Nunca consegui mudar o contraste, o brilho ou velocidade de meus sonhos!
Se eu pudesse teria um controle remoto. Acho que eles sempre poderiam ser mais preto no branco ou, branco no preto, porque, sim Senhores, a ordem dos fatores altera em tudo o produto, e poderiam ser mais brilhantes, ou talvez, coloridos. Sempre há a possibilidade de sonhar mais bonito, eu acho!
Eu acho tão bonito sonhar!
Eu tive uma angustia em sonhar acordado, porque sonhar acordado é como querer sonhar e não sonhar naturalmente. É forçar sonho, ou não, mas é diferente. A minha palavra é o tempo em que vivo. Se eu nascesse em outro tempo falaria outra fala, outra língua. Eu seria diferente. E provavelmente sonharia outro sonho. Isso deve ser alguma espécie de limitação.
Gosto de falar do jeito que falo. Na língua em que falo. Eu sonho em minha língua. Em minha linguagem. Eu nunca sonhei falando em inglês ou alemão, por exemplo. Talvez eu sinta falta disso. De expandir a minha linguagem em meu sonho. Nós sempre queremos mais do que efetivamente temos ou talvez, precisamos. Isso é tão curioso!
Eu queria no meu sonho concertar o mundo. Fazer um GRANDIOZÍSSIMO conserto! Mas é que eu sou tão pequeno. E tão sem coragem. Eu queria ter coragem e no meu sonho e eu a tinha. Isso é tão resignador!
Se eu pudesse eu saberia o que é o real e viveria nele. No real do meu sonho.
Eu sonhei que a vida era um mistério maior do que ela realmente é. E olhe que já é um mistério bem grande viver. Certa vez um livro me disse: “Vivemos entre dois nadas!”, eu concordo tanto com isso e se quer lembro quem genialmente disse no livro. Eu descobri sozinho que o mundo é um grande palco e que somos todos personagens, personagens divinas e perfeitas, mesmo com todos os defeitos e conhecimentos limitados, justamente os defeitos é que são perfeitos,
P E R F E I T O S! ! ! E eu descobri minha gente, que Deus, é POETA, um grande poeta, o maior que poderia existir e o mais enigmático e esférico, eu jamais o compreenderia. Só um poeta poderia inventar algo como o mundo. Com tantas personagens. Com tantos cenários. Com tantas cenas. Deus é tão inteligente e tão habilidoso ao mesmo tempo. Eu o admiro Senhor! Controlar tantas coisas, estar em tantos lugares. Isso é de uma maestria digna de ser escrita e eternizada. Fazer com que o mundo acredite em uma independência, mas somos tão dependentes de ti. Outro dia eu sonhei uma pergunta: SERÁ QUE EXISTE ALGO MAIOR QUE DEUS? Um outro ser “superior” e misterioso tal qual? Meu Deus, eu fico me perguntando: Deus é filho de quem? Meu Deus, és triste com alguma coisa? E a tua felicidade? Tudo isso estava em meu sonho. Várias perguntas compactadas em um única que eu não sei mais explicar como era, mas era uma só, eu não me lembro bem. Isso é coisa de sonho mesmo. Será que Deus também não quer um abraço apertado e um beijo de sua mãe, de seu pai? Um reclamão? Um puxão de orelha? Será que Deus não gostaria de um dia xingar um palavrão tão reverberador quanto a junção de duas energias fortes no céu em forma de raio e afrontar seu pai? Será que Deus tem irmão? Eu acho que ser Deus também é limitado. Ele não consegue ser menor do que ele é. E eu acho que as pessoas devem pensar numa “diminuição” divina como falta de respeito, só pode. Será que Deus não quer ser pequeno um dia? Será que Deus não guarda esse segredo, de ser menor que alguém?
Foi tão bonito ele ter criado cada coisa e ter dado nome a elas. E ter dado vários nomes a cada coisa, em cada língua um nome novo.

Ah! Será que Deus sente saudade? Sente falta de alguma coisa. Será que ele tem a nós mesmo? Como pensamos?
Eu só queria mesmo saber se Deus tem alguma fraqueza. Alguma falta de fato. Tão absoluto e admirável este Guri.

Eu fiz outra descoberta enquanto sonhava, eu descobri que é formidável e doloroso sentir saudades. Eu sinto tanta saudade. Eu descobri também que o tempo vai me escapando pelos dedos e quando eu dou por mim já estou no instante seguinte. E eu fico me lembrando de outro tempo e sei que jamais poderei voltar para ele. E que em algum momento sentirei enorme saudade do tempo de agora. Isso é tão louco. Não poder rebobinar ou parar no tempo. Estar sempre andando, andando, mesmo parado. Tudo isso é Deus. Porque se não for ele, quem é? Eu acredito em possibilidades. SEMPRE!

Eu sempre rezo ao Senhor, meu pai, mas não essa reza tradicional: Pai nosso que estás no céu. Por que sei lá, ele não está em todos os lugares e em todas as coisas? Ele não está em mim? Ah, deixa pra lá, nós nos entendemos entre nós e temos coragem para isso.


Meu sonho não findou por aqui não, mas é que se chega a um momento em que a mente falha e que não é mais possível colocar em palavras o que se sonhou. É só sonhar mesmo.
Obrigada meu Deus e, amém pela sua existência e pelo seu tamanho, pelo seu significado e, por todos os seus segredos!


ChicO,

08/08/08, hoje é um dia tão bonito, cheio de oitos e zeros! Isso deve ser poético e divino!

Emcabulamento....

Meu poema encabulado,
Fica rubro quando se mostra!
Prefere o anonimato!
Risos...
Ele é tímido!

29.01.08


ChicO.
Eu nasci com uma pele sadia.
Com uma bunda tão lisinha que dava até gosto de beijar!
Com o passar do tempo,
Eu vou deixar crescer os cabelos,
E as rugas, elas próprias, por si só vão envelhecer.
Se quiserem me envelhecer, pois que venham.
Existe botox que me corrige as imperfeições, mas a velhice é bela.
E quando eu já estiver de cabelos brancos, manterei-os curtos, porque assim fica muitíssimo melhor.
Quando eu morrer de saudades, vou fazer um telefonema.
Acho que os velhos nunca deveriam morrer sozinhos.
Um abraço é muito importante.
Mas nos tempos de hoje, desaprendeu-se a beleza do ato. A sinceridade e a importância.
Acho mesmo que chegar aos 90 é de uma dignidade sútil.


ChicO, esquecendo-se de datas!